Preliminar para 2026, as eleições municipais começam a ferver em todas as regiões, com destaque para a disputa na capital

Claro que a disputa em Porto Velho está em destaque neste contexto, pelas forças políticas que envolvem e pelos nomes dos principais candidatos

Sérgio Pires
Publicada em 09 de fevereiro de 2024 às 08:54
Preliminar para 2026, as eleições municipais começam a ferver em todas as regiões, com destaque para a disputa na capital

Está chegando a hora! A temperatura, que até há pouco era de Banho Maria, subiu para perto da fervura, nos bastidores das disputas pelas Prefeituras. Claro que a disputa em Porto Velho está em destaque neste contexto, pelas forças políticas que envolvem e pelos nomes dos principais candidatos. Uma dúzia de porto-velhenses almeja suceder Hildon Chaves, que chega à reta final do seu mandato com aprovação positiva surpreendente. Teoricamente, com seu apoio, sua candidata Mariana Carvalho sairia na frente, mas não há lógica numa eleição. Nomes como o presidente da Assembleia, Marcelo Cruz; o ex-secretário estadual de saúde e deputado federal Fernando Máximo; do diretor do Detran, Léo Moraes; o advogado e professor Vinicius Miguel e a ex-senadora Fátima Cleide (ela com apoio do governo Lula e muito provavelmente do senador Confúcio Moura, que está falando com todos, mas vai apoiar quem estiver aliado ao poder central petista) não ficam fora de qualquer lista dos nomes quentes para outubro. Contudo, há ainda uma questão a ser resolvida: a quem o governador Marcos Rocha vai apoiar? À principio tudo levava a crer que ele fecharia com o nome apoiado por Hildon, mas há no ar conversas (até agora não confirmadas por nenhum dos lados) que o nome do Palácio Rio Madeira/CPA poderia optar por Marcelo Cruz, Fernando Máximo ou Moraes. Essa dúvida, que vem até agora apenas dos bastidores, é um dos temperos que vêm sendo postos na panela da sucessão municipal porto-velhense. Quem estará com quem?  Os acordos serão mantidos? Ficam as perguntas, dúvidas e sobra muita conversa.

Em outras cidades entre as maiores do Estado, as disputas também tendem a ser quentíssimas. A sucessão em Ji-Paraná vai depender da situação eleitoral do prefeito Isaú Fonseca. Se for liberado pela Justiça, ele é, sem dúvida, o nome mais forte na disputa. Se não entrar, há outras possíveis candidaturas poderosas, como as de o deputado estadual Laerte Gomes e do ex-prefeito Jesualdo Pires. Em Cacoal, a tendência é que o prefeito Adailton Fúria seja reeleito com alguma facilidade. Em Vilhena, cidade problemática com seus prefeitos, o atual Flori Cordeiro, deve concorrer à reeleição, mas não há dúvida de que a oposição está se articulando. Em Rolim de Moura, o prefeito Aldo Júlio também é uma candidatura fortíssima para a reeleição. É sempre bom lembrar: a eleição municipal é importante, também porque ela é um passo importante, uma espécie de preliminar, para mostrar quem é quem e quem tem poder para ir mais adiante na política. Afinal, 2026 está chegando!

COM AS FEDERAÇÕES PARTIDÁRIAS, NÚMERO DE CANDIDATOS À CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO VELHO PODE CAIR A MAIS DA METADE EM RELAÇÃO A 2020

Na eleição municipal passada, para a Câmara de Vereadores, os múltiplos partidos lançaram nada menos do que 628 candidatos para disputar as então 21 cadeiras da Câmara Municipal de Porto velho. Quase 30 candidatos por vaga. E nessa eleição? Mesmo com duas cadeiras a mais em disputa, com a criação das Federações entre partidos, é muito possível que o total de postulantes seja muito menor. Talvez nem chegue nos 300. O primeiro motivo é que é cada partido, neste ano, com a mudança na legislação, poderá ter no máximo 24 candidatos cada um. Outra questão é que muitas siglas, principalmente as menores, não estão conseguindo fechar suas nominatas. Algumas ainda nem superaram a dezena de nomes que poderão entrar na disputa. Estão já  formalizadas as seguintes Federações: PSDB com Cidadania; PT, PV e PC do B; Podemos com PSC e, ainda, a fusão do PTB com o Patriotas, que resultou num novo partido, o PRB. A tendência, segundo gente que conhece as questões políticas locais, é que o numero final de candidatos, por tudo isso, acabe caindo significativamente em relação à disputa de 2020. Dos atuais 21 vereadores, apenas dois não estarão concorrendo, por problemas com a Justiça Eleitoral. Os outros 19 têm percorrido suas bases, na Capital e nos distritos, correndo atrás do voto em busca de mais um mandato. Entre os nomes com maiores chances (ao menos neste momento, porque tudo pode mudar daqui para a frente), estão os do atual presidente, Márcio Pacele; do ex-presidente Edwilson Negreiros; da vereadora Elis Regina, que tem apoio dos sindicatos de servidores da Prefeitura; do professor e historiador Aleks Palitot e do médico Macário Barros entre outros. Para quem acompanha a política local, a previsão é de que haja, no mínimo, 50 por cento de renovação na Câmara.  

RISCO DE AQUAPLANAGEM E TRANSPORTE PESADO DA SOJA CAUSA “BINÔMIO MALDITO” NA BR 364 E OUTRAS RODOVIAS DO ESTADO

Binômio maldito! É este o apelido que grupos responsáveis pela manutenção e cuidados com a BR 364 dão à temporada de pesadas chuvas, que coincidem com o transporte pesado de cargas, neste momento em a safra da soja está sendo no seu auge. As equipes do Dnit trabalham duro principalmente em áreas da Rodovia onde há risco de aquaplanagem, para evitar acidentes que o acúmulo da água da chuva possa causar. Segundo engenheiro Emanuel Nery, do Dnit, neste início de ano estão sendo priorizados serviços de manutenção da 364 e outras rodovias, enquanto continuam, mesmo na temporada de chuvas, algumas obras importantes no Estado, como por exemplo a fase de conclusão do acesso e do trecho da rodovia em Itapuã do Oeste. O Dnit também está atuando na recuperação de águas atingidas pelas águas, onde aparecem buracos que possam pior o andamento normal do tráfego, neste período em que centenas e centenas de caminhões vão e voltam as áreas de produção em direção aos portos. A temporada de chuvas em Rondônia, embora esteja menos intensa neste inverno amazônico, vai até meados de abril.

TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL DIZ QUE “É FAKE NEWS” QUE TENHA RECEBIDO QUALQUER DINHEIRO DE ACORDOS DE LENIÊNCIA PARA GERIR

“A Transparência Internacional jamais recebeu ou receberia, direta ou indiretamente, qualquer recurso do acordo de leniência do grupo J&F ou de qualquer acordo de leniência no Brasil. A organização tampouco teria – e jamais pleiteou – qualquer papel de gestão de tais recursos. Através de acordos formais e públicos, que vedavam explicitamente o repasse de recursos à organização, a Transparência Internacional – Brasil produziu e apresentou estudo técnico com princípios, diretrizes e melhores práticas de transparência e governança, para a destinação de "recursos compensatórios, (multas e recuperação de ativos de ativos). Este é um trecho da Nota Pública emitida pela Transparência Internacional, que está sob investigação, determinada pelo  ministro do STF, Dias Toffoli. A Nota continua: “o estudo e as recomendações não tiveram e não têm qualquer caráter vinculante ou decisório. O Memorando de Entendimento que estabeleceu essa cooperação, expirou em dezembro de 2019 e não foi renovado, encerrando qualquer participação da Transparência Internacional. Tais alegações já foram desmentidas diversas vezes pela própria Transparência Internacional e por autoridades brasileiras, inclusive pelo Ministério Público Federal. Apesar disso, estas Fake News vêm sendo utilizadas há quase cinco anos em graves e crescentes campanhas de difamação e assédio à organização”.

BOLSONARO A CAMINHO DA PRISÃO? MEGA OPERAÇÃO DA PF PRENDE EX-ASSESSORES E BATE A PORTA ATÉ DE GENERAIS MAIS PRÓXIMOS A ELE

O cerco está se fechando. Um dia depois de reunir uma multidão de apoiadores na cidade de São Sebastião, litoral de São Paulo, onde responderia pelo terrível crime de importunação de uma baleia (o depoimento foi transferido) o ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a entregar seu passaporte às autoridades, em 24 horas e, ainda, viu grande número de seus assessores mais próximos serem investigados ou até presos numa grande operação da Polícia Federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes. A alegação é de que todos estariam envolvidos na preparação de um grande golpe antidemocrático, no final do mandato do então Presidente. Quatro então assessores diretos e políticos muito próximos a Bolsonaro foram presos, incluindo o presidente nacional do seu partido, o PL, deputado Valdemar da Costa Neto. Outros, como o general Augusto Heleno, sem dúvida o militar mais próximo a ele e o ex-ministro e também general Braga Neto, receberam a PF em suas casas. A prisão deles ainda não havia sido decretada até a noite da quinta-feira. Todos são acusados de fazerem parte de um núcleo golpista, no entorno de Bolsonaro quando ainda no governo, para prender autoridades como os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, segundo notícias divulgadas pela mídia governista. O alvo maior, Jair Bolsonaro, ainda não teve sua prisão decretada, mas para quem acompanha o assunto, a decisão neste sentido pode ser apenas questão de tempo. Sem o passaporte, ele está proibido de se afastar do país.

FIM DAS SAIDINHAS A UM PASSO DE SER TORNADA LEI NO SENADO. SÉRGIO MORO DIZ QUE NUM ANO, 25 POR CENTO DOS PRESOS NÃO RETORNAM

Não é definitivo, mas já é um passo importante. Comissão do Senado aprovou, por ampla maioria, projeto que proíbe as famosas saidinhas de criminosos em datas comemorativas, como Dia das Mães, Natal e outros. São, em média, cinco por ano. O projeto teve uma única emenda, do senador Sérgio Moro, que mantém o benefício para quem já está cumprindo pena em liberdade, use tornozeleira eletrônica, esteja trabalhando ou estudando e tenha comportamento exemplar. O senador Jorge Kajuru foi um dos que tentou impedir que o assunto andasse, alegando que nas saidinhas menos de cinco por cento não voltam à cadeia, com o argumento inacreditável que, no caso, “os inocentes vão pagar pelos culpados”, como se aí houvesse algum inocente. Os argumentos de Kajuru foram imediatamente contestados por Moro, que lembrou que no Paraná e no Rio de Janeiro, na última saidinha, foram 14 por cento os que não voltaram. Tripudiou quando disse, o senador ex-juiz, que a cada saidinha, mesmo que fossem apenas os cinco por cento que não voltam, o dano é muito maior. Ou seja, no ano, dos que têm este benefício e se fossem apenas este percentual dos que não retornam para cumprir suas penas, seriam 25 por cento de criminosos voltando às ruas. O projeto não passa mais por comissões e vai direto para o plenário, onde os defensores do fim das saidinhas esperam vitória retumbante. Mesmo aprovada, a lei certamente será vetada pelo presidente Lula, cujo governo é amplamente favorável a quaisquer medidas que beneficiem detentos, não importa o que a grande maioria da sociedade pense sobre o tema.

ASSEMBLEIA DESTINOU 35 MILHÕES AO DER. PROJETOS E INVESTIMENTOS NO ESTADO FORAM DEBATIDOS EM ENCONTRO COM O DIRETOR-GERAL DO ÓRGÃO

Primeiro a liberação dos recursos, agora os projetos e prioridades de onde eles serão aplicados. Em dezembro, a Assembleia Legislativa liberou nada menos do que 35 milhões de reais, verba economizada pelo Parlamento, destinados para obras do DER, que atendam as necessidades da população rondoniense. Nesta semana, uma reunião entre o presidente da ALE, deputado Marcelo Cruz; o diretor do DER, coronel Eder Fernandes e o líder do governo, deputado Laerte Gomes, tratou exatamente deste tema.Marcelo Cruz destacou que  o encontro serviu para obter informações e buscar soluções para as demandas do DER, que tem executado diversas frentes de trabalho. “Apesar de estarmos em pleno recesso parlamentar, procuramos atender e conhecer as necessidades do órgão com o intuito de contribuir com ações implementadas pelo Departamento em prol do desenvolvimento da nossa Rondônia!” O diretor-geral do DER  Eder Fernandes, disse que é essencial essa conexão com os deputados para estreitar o relacionamento e buscar soluções para as demandas do órgão. “O presidente Marcelo Cruz sempre deixa as portas abertas do seu gabinete para atender as necessidades do órgão. É primordial essa parceria por mais investimentos para promover ações que contemplem os trabalhos que estamos executando ou iremos executar”. A parceria entre Executivo e Legislativo tem se firmando ainda mais na gestão do presidente Marcelo Cruz, que tem procurado apoiar todas as iniciativas vindos do governo, que beneficiem a comunidade rondoniense.

OSTENTAÇÃO DOS CRIMINOSOS, DESAFIANDO A POLÍCIA PELAS REDES SOCIAIS, COLOCOU A OPERAÇÃO AUDÁCIA NAS RUAS, ACABANDO COM A IMPUNIDADE

No meio do trânsito, pelo menos uma dezena e meia de viaturas, todas com sirenes ligadas. E pedindo passagem. Era a polícia na rua. No comboio, policiais federais, da Polícia Militar; da Polícia Rodoviária; Polícia Civil e Polícia Penal, entra tantas outras organizações, para realizar uma grande operação contra o crime organizado na Capital. Chamada de Operação Audácia, a partir de investigações do Ministério Público, com toda a estrutura da Secretaria de Segurança Pública em ação, a meta era cumprir pelo menos 26 mandados de busca e apreensão, apreender armas, prender foragidos e desarticular um grupo criminoso que usava as redes sociais para se vangloriar que estava com armamento pesado e ainda desafiando as forças da lei. Houve pelo menos quatro prisões e apreensões de armas, algumas de uso exclusivo da segurança. Texto distribuído à mídia sobre a ação explicava que o nome Audácia, para a operação, “faz referência ao comportamento de alguns dos investigados, ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantias de dinheiro, drogas e menções expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes, desprezando as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de postura, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando certeza da impunidade”. A passagem do comboio que saiu à caça dos criminosos, ao invés de assustar os motoristas que assistiram ao início da ação, principalmente no grupo que passou pela avenida Calama, acabou dando a eles a sensação de segurança, que hoje todos os cidadãos estão clamando.

PERGUNTINHA

O que você está fazendo aí parado ou parada, ao invés de terminar as fantasia ou buscar seu abadá que vai usar neste sábado, para participar do desfile da Banda do Vai Quem Quer, o maior, melhor e mais espetacular evento do carnaval de toda a região norte?

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