Presidente do Simero comemora veto do Congresso ao "Revalida Light": “vitória da categoria”, diz Flávia Lenzi
Essa é uma grande vitória da categoria médica. Não existe mais o ‘Revalida Light’”, comemorou Flávia
A presidente do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), Flávia Lenzi, comemorou a manutenção do veto presidencial em favor do que chamou de “boa medicina”, em face da revalidação de diplomas por universidades privadas (VET 54/2019). A votação ocorreu na quarta-feira (4), no Congresso Nacional, em Brasília (DF).
“Foi mantido o veto do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao ‘Revalida Light’. Essa é uma grande vitória da categoria médica. Não existe mais o ‘Revalida Light’”, comemorou Flávia.
O veto 54 mantido na quarta-feira pela Câmara Federal tem a ver com a lei do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) - (Lei 13.959, de 2019). O Poder Executivo tinha vetado a possibilidade de participação das entidades privadas no Revalida, restringindo a prova às universidades públicas.
O Congresso Nacional manteve o veto parcial do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) 25/2019, que criou o Programa Médicos pelo Brasil para prestar serviços de saúde em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade. O programa substituiu o antigo Mais Médicos.
Permanecem vetados os dispositivos do texto que permitiriam que também as faculdades privadas realizassem o teste para revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior, o Revalida. Somente instituições públicas devidamente habilitadas poderão aplicar o exame aos candidatos que realizaram o curso de medicina no exterior.
“Em nome do Sindicato Médico de Rondônia, quero agradecer aos deputados federais Mauro Nasif e Coronel Chrisóstomo pelo apoio ao votarem a favor da ‘boa medicina’ no Brasil, ajudando a manter o veto presidencial ao ‘Revalida Light’", agradeceu Flávia.
Campanha
No final de 2019, o Simero realizou a campanha #RevalidaJusto. Um dos objetivos era pleitear o veto da Presidência da República ao chamado "Revalida Light", fato que se confirmou e agora foi mantido pela Câmara Federal.
O Revalida é a única forma de se testar o conhecimento do profissional formado no exterior e que deseja exercer a medicina no Brasil. O exame visa garantir que a população seja atendida por profissionais devidamente qualificados e devidamente revalidados.
MPF fiscaliza cumprimento de norma que obriga cervejarias a adequarem seus rótulos
Instrução Normativa prevê a inclusão da identificação dos adjuntos cervejeiros nos rótulos de todas as cervejas produzidas ou comercializadas no Brasil
MPF quer mudar normas que tratam de contaminação de alimentos
Objetivo é proibir o comércio em território brasileiro de carnes avícolas com presença de qualquer tipo de bactéria salmonela
MPF defende PEC que define trânsito em julgado da ação após decisão de segunda instância
Em audiência na Câmara, subprocuradora-geral pontuou que a proposta tem por objetivo melhorar a eficiência do sistema de Justiça
Comentários
Então os profissionais que trabalham com ela, médicos Bolivianos são péssimos profissionais? Será que ela já falou isso para eles?. Ja se recusou a operar com eles?. Engraçado Pode formar e não pode revalidar, gigantesca contradição ou realmente formam péssimos Médicos aqui no Brasil, vamos colocar também exames de competências para estes profissionais formado no Brasil. E como amigo falou corporativismo puro.
Sinceramente penso que não foi tomada a decisão correta. Se pessoas vão para o exterior estudar medicina é porque as faculdades aqui são extremamente caras, privilégios de poucos. É injusto dificultar o acesso ao exercício da profissão aos jovens que estão querendo iniciar sua carreira profissional. O governo deveria ter vergonha na cara e permitir que as instituições privadas pudessem também realizar o revalida e fiscalizá-las, isso sim. Restringir não é a saída. Infelizmente alguns parlamentares, alheios e acéfalos a tudo não conseguem alcançar a negatividade dessa medida.O governo perdeu uma ótima oportunidade de atender a uma demanda tão importante dos jovens. Triste realidade corporativista.
A defesa do veto presidencial ao revalida, pelas faculdades particulares, na linguagem do texto, afirma que as faculdades particulares formam mal os médicos. Ou seja, não podem fazer o revalida, mas podem continuar formando médicos ruins. Grande contradição ou reserva de mercado ? Pelo menos é o que o texto me diz, ou estou errado?
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook