Presidente do TST abre ano judiciário destacando contexto econômico desafiador
“Em um mundo novo, com tantas tecnologias inovadoras que trazem potenciais ainda pouco compreendidos, temos que decidir, a cada dia, a cada caso julgado, o que é o direito do trabalho em nosso tempo”, afirmou a ministra Maria Cristina Peduzzi
O Tribunal Superior do Trabalho abriu, ontem (1º/2), o Ano Judiciário de 2022, em sessão do Órgão Especial convocada para essa finalidade. Na sessão, a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, ressaltou que a Justiça do Trabalho está diante de um novo capítulo de sua história, que envolve as particularidades dos novos tempos e a decisão de questões que, até há pouco, “eram mero objeto de imaginação na ficção científica”.
Segundo a ministra, cabe ao TST, nesse contexto econômico desafiador, consolidar a interpretação de normas e direitos trabalhistas e estabelecer orientações firmes e claras, “para que trabalhadores e empregadores possam, em sua lida diária, concretizar o futuro de justiça e prosperidade com que sonham”.
A seu ver, a missão da Justiça do Trabalho, que é a de prover com excelência a prestação jurisdicional, encerra o desafio de ministrar a justiça em um contexto econômico desafiador. “Em um mundo novo, com tantas tecnologias inovadoras que trazem potenciais ainda pouco compreendidos, temos que decidir, a cada dia, a cada caso julgado, o que é o direito do trabalho em nosso tempo”, afirmou.
Para a presidente do TST, a Justiça do Trabalho está à altura desse desafio. “A cada ano, temos sempre respondido de modo altivo às circunstâncias, sendo mais produtivos, mais céleres e cumprindo, tanto quanto possível, nossa missão institucional”, assinalou. “E, com o esforço conjunto de magistrados, servidores, membros do Ministério Público, advogados e demais colaboradores, tenho a convicção de que continuaremos a concretizá-las, escrevendo diariamente mais uma página de nossa odisseia”.
Otimismo
Ao se dirigir aos demais integrantes do Tribunal, a ministra destacou sua satisfação de ser parte de um corpo de magistrados responsável por prover a prestação jurisdicional de modo mais eficiente e célere a cada ano. Manifestou, ainda, suas boas expectativas, por entender que a instituição tem o espírito adequado para enfrentar os desafios do nosso tempo, em que convivemos com um mundo com recursos limitados e com necessidades “amplas e infindáveis”.
STF
Pela manhã, a ministra Maria Cristina Peduzzi esteve presente na sessão solene telepresencial do Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu os trabalhos do Poder Judiciário este ano.
O presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, manifestou otimismo em relação ao novo ano, apesar dos desafios a serem enfrentados. Ele destacou os “mares agitados” em que o Brasil e o mundo navegam, em razão do “divisor de águas” da pandemia, lamentou as vidas perdidas em quase dois anos e propôs uma reflexão para que cada um possa contribuir para vencer os desafios da humanidade, como a pobreza extrema, a desigualdade econômica e o desenvolvimento sustentável. Fux afirmou, ainda, que a pauta do STF no primeiro semestre prioriza a estabilidade democrática e a preservação das instituições políticas do país.
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