Em entrevista ao programa Radar Rondônia nesta quarta-feira, exibido pela Rede TV, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes (PSDB), destacou as ações de modernização do Poder Legislativo e a economia de R$ 70 milhões nestes dezenove meses de gestão. Parte dos recursos, cerca de R$ 37 milhões, foi devolvido aos cofres do Estado para investimentos no aluguel de 61 leitos no Hospital do Amor para receber pacientes acometidos com a Covid-19; apoio ao combate ao câncer no Hospital do Amor, Santa Marcelina e Hospital São Daniel Comboni; outros R$ 20 milhões para convênios com os municípios para obras de infraestrutura.

A fórmula criada pelo presidente Laerte Gomes foi simples. Ele relatou ao apresentador Bruno Eduardo que suas primeiras providências foram cortar contratos, a exemplo da prestação de serviços do Menor Aprendiz e dos estagiários, alugueis de imóveis; leilão de veículos; redução de 400 cargos comissionados; e a reforma administrativa, criando paridade entre pessoal de confiança e os estatuários, medida nunca tomada antes na Assembleia Legislativa. Paralelo as medidas de austeridade, Laerte também determinou à sua equipe a criação de mecanismos para facilitar o andamento do processo administrativo. Foram criados o fluxograma de processos e a Casa está implantado o processo digital, sepultando a prática do uso de papeis, o que já é feito no Governo do Estado.

Para Ji-Paraná, o parlamentar destinou recursos através de emendas e gestões junto ao Estado para construção da UBS no bairro Orleans no valor de R$ 900 mil; R$ 1,3 milhão para construção de uma cerca padronizada pela Anac no aeroporto para poder liberar voos da Azul; e o DER retomou, após 1 ano de paralisação, a construção das cabeceiras da ponte sobre o rio Urupá, importante via ligando a cidade ao terceiro distrito. Ele elogiou o senador Acir Gurgacz pela indicação de emenda para duplicação da BR-364 e os elevados na entrada e saída do anel viário. Por fim, o parlamentar anunciou que recebeu uma ligação de Brasília anunciando uma solução para o Governo receber os recursos das obras de esgotamento sanitário.