Prisão preventiva para Bolsonaro

Ele é uma ameaça constante à ordem pública

Fonte: Alex Solnik - Publicada em 19 de fevereiro de 2025 às 15:32

Paulo Gonet (à esq.) e Jair Bolsonaro Paulo Gonet (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil I Divulgação )

Além de ser denunciado por tentativa de golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito, Bolsonaro deveria sofrer prisão preventiva. 

Ele solto é uma ameaça constante à ordem pública: não para de insuflar a população contra o TSE e o STF, insiste na narrativa de perseguição, divide o país, joga o povo contra a Justiça... não faz sentido ser julgado pelo maior crime que um presidente pode cometer e, ao mesmo tempo, continuar fazendo comícios, como esse marcado para março, como se ele fosse um cidadão como outro qualquer. Ele não é.

Já não tem passaporte, já não pode se comunicar com outros indiciados, e agora ele tem que ser calado, tem que ser calado e trancado, seja em prisão domiciliar, seja em quartel, não importa, ele tanto ameaça a ordem pública quanto a realização do julgamento em clima de tranquilidade.

Como pode um julgamento dessa importância transcorrer tranquilamente se o principal denunciado faz campanha por anistia, fazendo um paralelo com a anistia de 1979, o que é de uma desonestidade intelectual evidente, pois em 1979 foram anistiados os que estavam presos por se oporem à ditadura, e os golpistas de 8/1 foram presos por desejarem a ditadura?

Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

2698 artigos

Prisão preventiva para Bolsonaro

Ele é uma ameaça constante à ordem pública

Alex Solnik
Publicada em 19 de fevereiro de 2025 às 15:32

Paulo Gonet (à esq.) e Jair Bolsonaro Paulo Gonet (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil I Divulgação )

Além de ser denunciado por tentativa de golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito, Bolsonaro deveria sofrer prisão preventiva. 

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Ele solto é uma ameaça constante à ordem pública: não para de insuflar a população contra o TSE e o STF, insiste na narrativa de perseguição, divide o país, joga o povo contra a Justiça... não faz sentido ser julgado pelo maior crime que um presidente pode cometer e, ao mesmo tempo, continuar fazendo comícios, como esse marcado para março, como se ele fosse um cidadão como outro qualquer. Ele não é.

Já não tem passaporte, já não pode se comunicar com outros indiciados, e agora ele tem que ser calado, tem que ser calado e trancado, seja em prisão domiciliar, seja em quartel, não importa, ele tanto ameaça a ordem pública quanto a realização do julgamento em clima de tranquilidade.

Como pode um julgamento dessa importância transcorrer tranquilamente se o principal denunciado faz campanha por anistia, fazendo um paralelo com a anistia de 1979, o que é de uma desonestidade intelectual evidente, pois em 1979 foram anistiados os que estavam presos por se oporem à ditadura, e os golpistas de 8/1 foram presos por desejarem a ditadura?

Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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