Programa Link CNJ destaca atuação do TJRO para inclusão digital

Inspiração para recomendação do Conselho Nacional de Justiça, Fóruns Digitais foram citados como boas práticas

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 20 de setembro de 2022 às 10:19
Programa Link CNJ destaca atuação do TJRO para inclusão digital

Exibido no canal da TV Justiça, o programa Link CNJ apresentou, na última quinta-feira, uma reportagem especial sobre inclusão digital, enaltecendo a iniciativa do Tribunal de Justiça de Rondônia de implantar fóruns digitais em locais distantes de comarcas. Viabilizado por parcerias com prefeituras e instituições públicas que compõem o sistema de Justiça, a iniciativa da Justiça de Rondônia inspirou a recomendação 130, do Conselho Nacional de Justiça, para que tribunais de todo o país criem pontos de inclusão digital, a fim de ampliar o acesso à Justiça e resguardar os excluídos digitais. 

Pioneiro, o TJRO já tem em funcionamento dois fóruns digitais, um em Mirante da Serra e outro no distrito de Extrema. Outros sete devem ser entregues em 2023, com tecnologia inovadora de construção mais sustentável e econômica. Esta semana, o TJRO promove audiência pública para apresentar aos interessados em participar da concorrência, os detalhes do projeto. Na reportagem, o juiz secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti, que está à frente do projeto, e já apresentou o Fórum em vários eventos nacionais, explicou que a instalação dos pontos em locais estratégicos atende a uma necessidade logística de aproximar o cidadão de um Judiciário cada vez mais tecnológico. “Os fóruns digitais são uma ponte segura para que essas pessoas possam acessar a justiça até que elas tenham a independência digital que é esperada”, pontuou o magistrado na entrevista. O Fórum Digital foi considerado boa prática pelo CNJ no quesito acesso à Justiça, e concorre este ano ao prêmio Innovare. 

O tema continuou sendo debatido em um bate papo no programa, que contou com a participação da juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Dayse Starling Motta, e do presidente da Comissão Especial de Inteligência Artificial da OAB, Adwardys de Barros Vinhal. Durante a entrevista, a magistrada destacou o desafio de levar os serviços judiciais a todos os brasileiros. “Nós temos, principalmente no Norte, municípios com grandes extensões e pouca capilaridade da Justiça, e a solução pensada foi estabelecer, em parceria com a OAB, pontos de inclusão digital para permitir àquela população que não vive próximo a uma comarca, que ela tivesse acesso aos serviços de Justiça”, disse. 

Para a juíza, o Fórum Digital do TJRO e o projeto pontos digitais do TJ de Roraima, ajudam a mudar essa realidade. “Essas experiências exitosas desses dois tribunais, que permitiram a gente editar essa recomendação do CNJ para estender esses pontos de inclusão digital por todo o país”, disse a juíza, citando também uma iniciativa semelhante no Amapá. 

Para a OAB, a instalação dos pontos digitais também é de grande importância para o jurisdicionado. “O cidadão sentir a presença do Judiciário é o que traz o acolhimento e respeito de que a Justiça está sendo feita. A forma de se ampliar essa participação e ocupação de espaço pelo Judiciário traz cidadania, ordem, segurança jurídica e, com a participação da OAB, tem a possibilidade de ser maximizado para todos os rincões do país”, avaliou o advogado. 

Assista a reportagem no Link CNJ

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