Racismo é debatido no podcast Plenário

“A maior carga do racismo está sobre a mulher negra, que ainda precisa vencer múltiplas camadas de exclusão”

Fonte: Redação Voz da Terra - Publicada em 02 de setembro de 2025 às 09:54

Racismo é debatido no podcast Plenário
Advogada Rafaela Cristina e a jornalista Josi Gonçalves. (Foto: Oplenário)

O podcast Plenário conversou com a advogada Rafaela Cristina Albuquerque da Silva, presidente da Comissão da Igualdade Racial e Verdade da Escravidão da OAB Rondônia.

Na entrevista, ela falou sobre sua trajetória, a atuação na advocacia e o lançamento da cartilha de letramento racial “Reconhecer, nomear e transformar”, elaborada para ampliar o debate sobre racismo estrutural e propor caminhos de mudança.

A cartilha e a luta por igualdade

Rafaela relembrou sua história de vida e o caminho até assumir a presidência da comissão. Contou como o racismo ainda se manifesta de forma velada e destacou a responsabilidade de ocupar espaços institucionais. “Presidir essa comissão que traz no nome a palavra verdade é mais do que eu imaginei para minha vida. É uma alegria, mas também uma responsabilidade enorme”, disse.

O projeto da cartilha, viabilizado com apoio de advogados e colaboradores, reúne conceitos de letramento, colorismo e exemplos práticos. A proposta, segundo Rafaela, é unir em vez de afastar, estimulando diálogo e conscientização. “Essa cartilha não é para magoar ninguém, é para unir. É uma ferramenta que traz todos para o debate e mostra que igualdade não é privilégio, é direito”, afirmou.

Durante a conversa, a advogada relatou situações em que foi subestimada por sua cor e reforçou como o racismo opera no cotidiano. Também destacou as barreiras enfrentadas por mulheres negras para acessar cargos de poder. “A maior carga do racismo está sobre a mulher negra, que ainda precisa vencer múltiplas camadas de exclusão”, disse.

Ao encerrar, Rafaela deixou um recado para jovens negras que sonham com carreira jurídica ou política: “Não desistam. Se a porta não se abrir, vá lá e abra você mesma. Educação e letramento são ferramentas para transformar realidades”, afirmou.

Racismo é debatido no podcast Plenário

“A maior carga do racismo está sobre a mulher negra, que ainda precisa vencer múltiplas camadas de exclusão”

Redação Voz da Terra
Publicada em 02 de setembro de 2025 às 09:54
Racismo é debatido no podcast Plenário
Advogada Rafaela Cristina e a jornalista Josi Gonçalves. (Foto: Oplenário)

O podcast Plenário conversou com a advogada Rafaela Cristina Albuquerque da Silva, presidente da Comissão da Igualdade Racial e Verdade da Escravidão da OAB Rondônia.

Na entrevista, ela falou sobre sua trajetória, a atuação na advocacia e o lançamento da cartilha de letramento racial “Reconhecer, nomear e transformar”, elaborada para ampliar o debate sobre racismo estrutural e propor caminhos de mudança.

A cartilha e a luta por igualdade

Rafaela relembrou sua história de vida e o caminho até assumir a presidência da comissão. Contou como o racismo ainda se manifesta de forma velada e destacou a responsabilidade de ocupar espaços institucionais. “Presidir essa comissão que traz no nome a palavra verdade é mais do que eu imaginei para minha vida. É uma alegria, mas também uma responsabilidade enorme”, disse.

O projeto da cartilha, viabilizado com apoio de advogados e colaboradores, reúne conceitos de letramento, colorismo e exemplos práticos. A proposta, segundo Rafaela, é unir em vez de afastar, estimulando diálogo e conscientização. “Essa cartilha não é para magoar ninguém, é para unir. É uma ferramenta que traz todos para o debate e mostra que igualdade não é privilégio, é direito”, afirmou.

Durante a conversa, a advogada relatou situações em que foi subestimada por sua cor e reforçou como o racismo opera no cotidiano. Também destacou as barreiras enfrentadas por mulheres negras para acessar cargos de poder. “A maior carga do racismo está sobre a mulher negra, que ainda precisa vencer múltiplas camadas de exclusão”, disse.

Ao encerrar, Rafaela deixou um recado para jovens negras que sonham com carreira jurídica ou política: “Não desistam. Se a porta não se abrir, vá lá e abra você mesma. Educação e letramento são ferramentas para transformar realidades”, afirmou.

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