Reitor do IFRO e Diretor do Campus Calama são empossados

A solenidade ocorreu no Auditório do Campus Porto Velho Calama

IFRO
Publicada em 01 de agosto de 2019 às 12:58
Reitor do IFRO e Diretor do Campus Calama são empossados

O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Uberlando Tiburtino Leite, e o Diretor-Geral do Campus Porto Velho Calama, Leonardo Pereira Leocádio, foram empossados para a Gestão 2019-2022, na segunda-feira (29).

A solenidade ocorreu no Auditório do Campus Porto Velho Calama.  “Nós, ao iniciarmos em 2015 a gestão do Instituto Federal, nos comprometemos com a comunidade acadêmica, alunos e servidores, a tentar fazer uma gestão diferente, participativa, em que as pessoas tivessem a oportunidade de falar e de contribuir na execução das ações institucionais. Elaboramos o Planejamento Estratégico participativo, com a discussão com toda comunidade acadêmica e também comunidade externa”, falou o Reitor.

O IFRO é uma instituição especializada na oferta de educação profissional e tecnológica atuando também na educação básica e superior, na pesquisa e no desenvolvimento de produtos e serviços em estreita articulação com a sociedade. Territorialmente, o Instituto Federal de Rondônia está presente em vários municípios do estado, ofertando educação presencial em dez campi, 143 polos de Educação a Distância no Estado de Rondônia e 43 polos de EaD na Amazônia Legal.

O professor Uberlando foi reeleito em 2018 para o cargo de reitor do IFRO. A nomeação ocorreu por meio do Decreto de 31 de maio de 2019, publicado no Diário Oficial da União de 03 de junho de 2019. Durante a cerimônia local de início do segundo mandato, o reitor fez agradecimentos a entidades, bancada federal, órgãos de controle, servidores do IFRO e todos os parceiros de sua gestão que contribuíram no crescimento da oferta de educação pública.

Dentre as conquistas dos últimos quatro anos, Uberlando Leite ressaltou a ampliação das vagas para cursos técnicos no estado, a disponibilização ao público do Painel de Indicadores do IFRO, a implantação de novos campi e de polos de educação a distância, o funcionamento dos nove Centros de Idiomas nos campi, as três incubadoras de empresas instaladas e a atuação junto aos projetos diversos de startups, a multiplicação no número de mestres e doutores entre os servidores da instituição, a busca por ambientes salubres para ser realizado o trabalho, bem como a diminuição da taxa de evasão escolar e o menor custo aluno da Rede Federal.

“Essas ações, o trabalho de vocês servidores, o empenho dos nossos estudantes, levou o IFRO a alcançar hoje a segunda maior eficiência acadêmica da Rede Federal. São 71% de aprovação dos nossos alunos, numa média da Rede Federal que está em torno de 56%. Nós temos hoje a quarta menor evasão da Rede Federal, 10,3% ao ano, foi uma taxa que caiu, pois era de mais de 40% antes de 2015”, relembrou. Ainda foram citadas parcerias, como o trabalho com a Funasa na área dos planos municipais de saneamento básico, com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Educação, Sebrae, Embrapa, entre outras instituições parceiras.

Das demandas sociais, o Reitor citou que “[...] a população brasileira ainda possui baixa escolaridade e um percentual mais baixo ainda é de pessoas com formação profissional. Apenas 8% dos estudantes de Ensino Médio do país fazem curso técnico. Temos que aumentar esses números. Da população entre 25 e 34 anos, apenas 16,3% possuem curso superior. Isso é muito grave para um país tão grande e com uma riqueza tão imensa como o Brasil, e tão poucas pessoas com formação profissional. Como desafio temos de ampliar a permanência exitosa dos nossos alunos”.

Uberlando Leite havia sido empossado pelo Ministério da Educação no último dia 19 de junho, em Brasília, quando foram empossados outros sete reitores de universidades e institutos federais. Ele é graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999), mestre em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2001) e doutor em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Está há 15 anos na Rede Federal de Ensino, e antes de ser eleito para o cargo de reitor, foi Coordenador de Produção e Pesquisa do Campus Colorado do Oeste, Diretor-Geral do CampusAriquemes e Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do IFRO.

Compondo a mesa de autoridades, o Reitor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Ari Miguel Teixeira Ott, comparou a liberdade que os estudantes da rede pública de ensino possuem ao não serem “controlados” como em outros sistemas de ensino. “Acho que o nome disso é liberdade. E é isso que me inspira hoje”, afirmou. “E como estamos precisando das vozes em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. A educação é que dá a cada um de vocês a oportunidade e a liberdade de conduzir as suas próprias vidas. É isso que significa o IFRO e a eleição do Uberlando por mais quatro anos”.

Concluindo a cerimônia, o Vice-Governador de Rondônia, José Jodan, abordou os temas inovação e renovação. “Vocês jovens, alunos, que vão comandar esse país, esse Estado e nossa querida Porto Velho, pensem nessas palavras: inovar e renovar. Mas vamos inovar para melhor, renovar no nosso conteúdo, nos nossos pensamentos e renovar para o bem dos nossos alunos. Vamos pensar grande, não porque queremos ser melhores que ninguém, mas vamos pensar numa boa educação para alavancar nosso país e nosso Estado de Rondônia”.

Campus Calama

O Campus Porto Velho Calama também recebeu oficialmente seu novo gestor. O professor Leonardo Leocádio foi empossado na solenidade. Instituído, primeiramente, como Unidade Descentralizada (UNED) da Escola Técnica Federal de Rondônia, criada pela Lei nº 11.534, de 25 de outubro de 2007, o CampusCalama iniciou suas primeiras atividades letivas em agosto de 2010, ainda nas dependências do Centro de Educação Tecnológica e de Negócios de Rondônia (Cetene), atual IFRO/Campus Porto Velho Zona Norte.

Atualmente o Campus Calama possui 222 profissionais, sendo 151 docentes e 71 técnicos administrativos e mais de 1.600 alunos matriculados em seis cursos técnicos, quatro cursos superiores e três pós-graduações, sendo duas Lato Sensu e uma Strictu Sensu. Em sua estrutura moderna são executadas ações de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a preparação dos alunos para o mercado de trabalho.

Analisando que Rondônia é um estado cheio de possibilidades, que vão do agronegócio sustentável, à mineração, ao potencial hidrelétrico e aos transportes multimodais de ligação com o Oceano Pacífico, o Professor Leonardo mostrou que IFRO e o Campus Calama têm muito de conexão com todo o contexto regional. “Somos uma instituição técnica e tecnológica e devemos preparar nossos alunos principalmente para chegar neste produto. Claro, não podemos descuidar das demandas do dia a dia. Mas para sermos grandes, devemos pensar grande, selecionar os postos de ensino para as demandas do mercado de trabalho sem perder de vista sua formação filosófica e cultural”, explicou o Diretor.

A nomeação do Diretor-Geral ocorreu pela Portaria nº 1.248, de 24/06/2019, publicada no Diário Oficial da União de 25/06/2019. Leonardo Leocádio é professor efetivo do IFRO desde 2012, egresso do CEFET/MG do curso de edificações, engenheiro civil, formado pela Universidade do Estado de Minas Gerais, pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é mestrando em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo e mestrando em Administração pelo Instituto Politécnico do Porto.

O Diretor-Geral do Campus Porto Velho Calama, Gestão 2018 - 2019, Antônio dos Santos Júnior, recebeu durante a solenidade o Certificado de Mérito Funcional em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados e pela contribuição dada à Educação Profissional, Científica e Tecnológica no Estado de Rondônia. “Após onze meses de trabalho, sendo quatro como Diretor-Substituto do Professor Marcos Atiles e sete como Diretor-Geral Pro-Tempore, posso dizer que aprendi que o IFRO Porto Velho Calama é uma instituição em construção. Resultado dos esforços de diferentes atores de Porto Velho, de Rondônia e do Brasil. Eu conheci o trabalho de profissionais extremamente dedicados à causa EPT (Educação Profissional e Tecnológica), especialmente no DPAE. Conheci estudantes que superaram obstáculos imensos para conseguir a conclusão dos cursos”, discursou o ex-diretor.

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