Resenha Política
O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), revelou que pretende observar o desenrolar das eleições municipais sem apoiar nenhum candidato abertamente
REARRUMAÇÃO
O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), em conversa descontraída com este cabeça chata, revelou que pretende observar o desenrolar das eleições municipais sem apoiar nenhum candidato abertamente. Disse que vem conversando com vários grupos políticos, em particular com Expedito Junior (PSDB), papos visando as eleições de 2022. Não descartou deixar o PSB e, na hipótese de sair, há o convite para ingressar no PSD. Jesualdo foi o prefeito de Ji-Paraná mais bem avaliado e disputou as eleições de 2018 a uma vaga senatorial em que obteve uma boa votação.
TORMENTA
O livro da jornalista Thaís Oyama, Tormenta, lançado recentemente, em que narra crises, intrigas e segredos, em um ano do governo do capitão Jair Bolsonaro, em suas páginas 68 e 69, dedica um chega para lá do capitão ao coronel e deputado federal rondoniense Chrisóstomo (PSL). De acordo com a autora, na primeira reunião com a bancada do PSL o deputado de Rondônia perguntou porque o presidente levava somente o deputado federal Hélio Negão nas viagens presidenciais. Irritado, Bolsonaro respondeu: “Ô deputado, o senhor me desculpe, mas eu convido quem eu quiser”. Quem assistiu à cena percebeu que o coronel ficou atormentado com a resposta ríspida.
ESTRELATO
O deputado federal Léo Moraes conseguiu ser indicado a novo líder do PODEMOS na Câmara Federal, na última segunda-feira, quando o Congresso retornou do recesso. O parlamentar rondoniense, portanto, passa a compor o grupo de parlamentares que compõe o colégio de líderes. Cabe ao seleto grupo de parlamentares definir toda as pautas de votação, além das indicações dos membros das comissões permanentes. Léo deixa o baixo clero para estrear entre os deputados federais do alto clero que conduzem as votações da Câmara Federal. Antes, somente o ex-senador Valdir Raupp conseguiu a proeza de liderar a bancada no Senado Federal.
CASCATA
Partidários do deputado federal Mauro Nazif (PSB) espalham por aí uma suposta pesquisa – suposta porque os números apurados são duvidosos – onde ele desponta como candidato a candidato competitivo a prefeito da capital. Nazif nunca tornou público o desejo de retornar à administração municipal, mas seus partidários forçam a barra espalhando percentuais irreais. Embora atualmente com um desempenho razoável na Câmara Federal, na municipalidade foi o maior desastre. A candidatura é cascata. Aposto!
OPORTUNISTAS
É impressionante como em temporada eleitoral aparecem candidatos enrustidos falando em nome de tudo e todos. Nada do que eleição para os oportunistas aparecerem como salvadores da pátria. Fazem qualquer coisa para aparecer, nem que seja passar por ridículo aos olhos do povo. Há aqueles que continuam com os métodos arcaicos das caneladas, embora o eleitor esteja tão incrédulo que nestas eleições a abstenção e o voto nulo correm o perigo de serem maioria.
AVACALHAÇÃO
As eleições estão tão avacalhadas que um candidato a candidato a prefeito que preside uma associação de chifrudos anunciou a pretensão de administrar Porto Velho. Mesmo sendo pessoalmente um cara de boa verve, Pedro Soares aborda as pessoas com as quais se relaciona em tom folclórico e vai logo avisando que dispõe de vagas para vereadores. Dificilmente ele próprio leve a sério a suposta candidatura até as convenções, mas vai ajudar a avacalhar um processo envolto a muita desconfiança de esculhambação.
CONVITES
Apesar das resistências contrárias dos familiares, o desembargador Walter Waltemberg está avaliando com certo entusiasmo colocar o nome como candidato a candidato a prefeito. Inicialmente chegou a entabular conversas com o MDB, presidido pelo deputado federal Lúcio Mosquini. Mas foi procurado também por emissários do PSD e Aliança para o Brasil. Valter estabeleceu início de abril para anunciar a decisão, visto que sua aposentadoria das funções de desembargador já está encaminhada.
IRRESPONSABILIDADE
Todas as medidas preventivas adotadas pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias estaduais de Saúde no Brasil são essenciais para conter um surto de corona vírus. Todas as coletivas concedidas diariamente pelos órgãos de controle subordinados ao Ministério da Saúde foram em tom ameno para evitar alarme e pânico junto à população. O Governo Federal tem adotado cautela na divulgação de eventuais casos, bem diferente do tom alarmista adotado pelo Secretário de Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, ao anunciar as suspeitas de dois casos no estado. Anúncio que sequer entrou nas estatísticas nacionais. A forma como Máximo anunciou solenemente as tais suspeitas beira a irresponsabilidade.
MARANHÃO
O governador e ex-juiz federal Flávio Dino, do Maranhão, é hoje o principal nome da esquerda para enfrentar as eleições presidenciais contra o capitão Jair Bolsonaro. Mesmo sendo um governador bem avaliado em seu estado e implementando ações concretas que estão ajudando a melhorar os índices de qualidade de vida dos maranhenses, é na área da educação que o governador tem se destacado ao pagar um salário ao professor da rede estadual acima dos seis mil reais. Não será uma tarefa fácil para a esquerda viabilizar nacionalmente o nome de Dino, mas não é impossível em tempos de redes digitais que criam mitos e destroem reputações.
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