Retomada da operação-padrão dos auditores agropecuários poderá afetar Zona Franca de Manaus
No primeiro dia de retorno da mobilização dos auditores fiscais federais agropecuários em todo o país, a Delegacia Sindical do Amazonas reuniu despachantes para comunicar a situação
Fotos: Delegacia Sindical do Amazonas
Em café da manhã realizado na manhã desta segunda-feira (02), auditores fiscais federais agropecuários (affas) do Amazonas se reuniram com despachantes, no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Manaus, para informar sobre a retomada da operação-padrão no estado. Cerca de 30 despachantes atenderam ao convite da Delegacia Sindical no estado e se comprometeram a levar as informações às empresas, que dependem diariamente dos serviços realizados pelos affas, especialmente dos que trabalham no aeroporto e nos portos públicos e privados de Manaus. “Os despachantes se mostram sensíveis à nossa causa porque eles vêem nosso esforço constante para atender a alta demanda pela liberação de cargas naquela área”, informa Christian Barnadd, delegado sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), no Amazonas.
Assim como em todo o Brasil, a carreira no Amazonas, também vai priorizar as cargas vivas, a fiscalização de bagagens de passageiros, de animais de companhia (pets) e de produtos perecíveis. Mesmo assim, a maior demanda pela atuação dos affas, no entanto, está concentrada na Zona Franca de Manaus (AM), onde trabalham apenas quatro auditores agropecuários. “Temos uma situação delicada na Zona Franca e como ocorreu na mobilização anterior, prevemos muita dificuldade para liberar grandes volumes de produtos e cargas que precisam entrar e sair do país, diariamente” explica o delegado sindical e alerta para a sobrecarga de trabalho no local pela falta de servidores. “Apesar de os quatro auditores agropecuários conseguirem analisar, em média, 800 processos para liberação de produtos de origem animal e vegetal, por mês, a alta demanda na Zona Franca é um enorme desafio”, reforça.
A operação-padrão iniciada no final de dezembro do ano passado pela categoria, em todo o país, foi encerrada em março, mas retomada hoje. Segundo o ANFFA Sindical, a mobilização que será retomada também não vai paralisar as atividades da categoria. No entanto, em função do acúmulo de serviço e da falta de pessoal, os affas vão cumprir os prazos regimentais e seguirão trabalhando por oito horas diárias, mas sem turnos extras não compensados ou remunerados e sem almoços estendidos de três horas, que os obriguem a permanecer mais tempo no ambiente de trabalho.
A reestruturação da carreira, pleiteada pelos auditores agropecuários, compreende a reposição das perdas da inflação e defasagem salarial de mais de cinco anos. Também inclui a realização de concurso público para carreira, que hoje sofre com o déficit de pessoal, de 1.620 Affas. Diante deste cenário, o ANFFA esclarece que o reajuste de 5%, anunciado pelo governo federal, não repõe a defasagem salarial da carreira.
Sobre os auditores agropecuários
Os auditores fiscais federais agropecuários são servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). São engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas, que exercem suas funções há mais de 150 anos no serviço público federal, e como carreira, desde 2000. Trabalham para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar às famílias brasileiras.
São responsáveis por garantir a saúde animal, a sanidade vegetal e a qualidade e segurança dos produtos agropecuários que chegam até o consumidor final, seja no Brasil ou no exterior. Atuam nos portos, aeroportos e postos de fronteira, nos campos de produção, nas empresas agropecuárias, nas cidades, nos programas de desenvolvimento agropecuários elaborados pelo Mapa, nas negociações internacionais, entre outros ambientes ligados a atividades agropecuárias.
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