Revitalização da estrada deve fomentar comércio na região

Quem passa pela Estrada dos Periquitos, zona Leste de Porto Velho, se depara com uma grande mudança. A obra, que deve contemplar cerca de 2,4 quilômetros de extensão, ainda está em andamento, mas gera expectativa tanto para quem mora quanto para quem decidiu ter um comércio no local.

Jobson Pereira mora no bairro Ronaldo Aragão há mais de 20 anos e trabalha aos fins de semana vendendo comida em um ponto da família. Com a evolução da obra, ele diz que o que se espera do local é um novo centro comercial de Porto Velho, o que deve ajudar também quem mora nas proximidades.

“Nós decidimos vender almoço apenas aos fins de semana e tem dado bons resultados e isso tende a melhorar, ainda mais quando essa obra estiver pronta. Temos a certeza de que moradores de outros bairros vão optar por procurar o nosso comércio tanto pela comodidade do deslocamento, quanto pela estrutura que está sendo construída. Tudo isso fora a qualidade de vida que nós, como moradores, vamos passar a ter”, diz Jobson.

Via revitalizada terá 13 metros de largura

Atualmente, a obra tem pouco mais de 30% dos trabalhos concluídos. O serviço, executado de forma total pela Secretaria Municipal de Obras (Semob), tem investimento do município de Porto Velho e de emenda parlamentar. A via terá 13 metros de largura, com pista dupla para veículos nos dois sentidos, além do espaço para lazer e prática de atividades físicas.

É o fim da lama no inverno e da poeira no verão amazônico, o que atrapalha as vendas da dona Cleide, que tem uma frutaria logo no início da estrada. Hoje ela acompanha a movimentação das máquinas na frente de trabalho e, assim como o Jobson, já prevê um aumento nas vendas.

“Tem dois anos que montei minha frutaria aqui e nessa época era difícil de manter tudo limpo por conta da poeira. Em alguns dias tínhamos que lavar todas as bananas, as melancias, porque é comida, não tem como não ter essa higiene. Então acompanhando toda a obra a gente vê o quanto aqui vai ficar melhor tanto para vender quanto para morar”, finaliza dona Cleide.