Rocha amplia loteamento do governo para viabilizar projeto político da família

No Diário Oficial de terça-feira (9), foram registradas 40 exonerações e 61 nomeações entre secretários, assessores e conselheiros

Fonte: RUBENS COUTINHO, EDITOR DO TUDORONDONIA - Publicada em 11 de setembro de 2025 às 10:43

Rocha amplia loteamento do governo para viabilizar projeto político da família

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), promoveu nesta semana uma ampla movimentação em sua base administrativa, com o objetivo de consolidar alianças políticas que sustentem seu projeto eleitoral para 2026. O plano inclui sua candidatura ao Senado, a disputa da primeira-dama Luana Rocha a uma vaga na Câmara Federal e a do irmão, Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, à Assembleia Legislativa.

No Diário Oficial de terça-feira (9), foram registradas 40 exonerações e 61 nomeações entre secretários, assessores e conselheiros. A maior mudança ocorreu na Secretaria de Educação (Seduc), onde Ana Lúcia Pacini deixou o cargo para a entrada de Albaniza Batista de Oliveira, considerada indicação de acordo político, no caso, feita por Everton Leoni, dono de um poderoso grupo de Rádio e TV com abrangência estadual. 

Outros órgãos estratégicos, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Sejucel, também podem passar por substituições nos próximos dias.

As movimentações não se limitam ao Executivo. Desde que assumiu a presidência regional do União Brasil, no mês passado, Rocha intensificou acordos com lideranças da legenda. Deputados federais como Maurício Carvalho e Cristiane Lopes figuram entre os beneficiados com nomeações em cargos de influência.

Segundo fontes políticas, a estratégia do governador é “blindar” seu grupo contra eventuais articulações internas que possam comprometer sua candidatura e a de familiares no próximo pleito.

Trata-se, na verdade, de um “loteamento político de porteira fechada”, prática em que cargos estratégicos são usados como moeda de troca para garantir apoio eleitoral, sem critérios técnicos de gestão.

Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades em serviços básicos, como na saúde pública. O Hospital João Paulo II, em Porto Velho, continua sendo apontado como uma das unidades mais precárias do país, refletindo o abandono administrativo em meio às disputas de poder.

Rocha amplia loteamento do governo para viabilizar projeto político da família

No Diário Oficial de terça-feira (9), foram registradas 40 exonerações e 61 nomeações entre secretários, assessores e conselheiros

RUBENS COUTINHO, EDITOR DO TUDORONDONIA
Publicada em 11 de setembro de 2025 às 10:43
Rocha amplia loteamento do governo para viabilizar projeto político da família

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), promoveu nesta semana uma ampla movimentação em sua base administrativa, com o objetivo de consolidar alianças políticas que sustentem seu projeto eleitoral para 2026. O plano inclui sua candidatura ao Senado, a disputa da primeira-dama Luana Rocha a uma vaga na Câmara Federal e a do irmão, Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, à Assembleia Legislativa.

No Diário Oficial de terça-feira (9), foram registradas 40 exonerações e 61 nomeações entre secretários, assessores e conselheiros. A maior mudança ocorreu na Secretaria de Educação (Seduc), onde Ana Lúcia Pacini deixou o cargo para a entrada de Albaniza Batista de Oliveira, considerada indicação de acordo político, no caso, feita por Everton Leoni, dono de um poderoso grupo de Rádio e TV com abrangência estadual. 

Outros órgãos estratégicos, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Sejucel, também podem passar por substituições nos próximos dias.

As movimentações não se limitam ao Executivo. Desde que assumiu a presidência regional do União Brasil, no mês passado, Rocha intensificou acordos com lideranças da legenda. Deputados federais como Maurício Carvalho e Cristiane Lopes figuram entre os beneficiados com nomeações em cargos de influência.

Segundo fontes políticas, a estratégia do governador é “blindar” seu grupo contra eventuais articulações internas que possam comprometer sua candidatura e a de familiares no próximo pleito.

Trata-se, na verdade, de um “loteamento político de porteira fechada”, prática em que cargos estratégicos são usados como moeda de troca para garantir apoio eleitoral, sem critérios técnicos de gestão.

Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades em serviços básicos, como na saúde pública. O Hospital João Paulo II, em Porto Velho, continua sendo apontado como uma das unidades mais precárias do país, refletindo o abandono administrativo em meio às disputas de poder.

Comentários

  • 1
    image
    Geraldo Moreira Filho 11/09/2025

    o pagamento deve estar atrasado......... logo logo as criticas acabam,,,, com pagamento feito...

Envie seu Comentário

 

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook