Rondônia pode ter sistemas isolados de tratamento de água
A superintendência estadual da Funasa apresentou projetos para 16 municípios, contemplando a instalação de sistemas isolados de tratamento de água em 117 comunidades.
O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), coronel Giovanne Gomes, disse ontem ao senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que Rondônia poderá ter sistemas isolados de tratamento de água. A superintendência estadual da Funasa apresentou projetos para 16 municípios, contemplando a instalação de sistemas isolados de tratamento de água em 117 comunidades. Mesmo com a aprovação técnica dos projetos, eles foram retirados do cronograma de implantação em 2020 por conta de questões institucionais relacionadas às gestões anteriores do órgão no Estado. Diante das justificativas apresentadas pela superintendência estadual e do pedido do senador Acir Gurgacz, o presidente da Funasa se prontificou a buscar uma solução, com o possível remanejamento de unidades de outros Estados e assim reincluir Rondônia ao cronograma desse importante projeto da FUNASA.
“Essas comunidades isoladas não podem ficar sem água tratada, sendo que temos o projeto e recursos para isso. É uma questão de saúde pública: a água potável é mais saúde para as pessoas e um elemento chave na promoção da cidadania”, justificou Acir.
O superintendente regional da Funasa, Célio Lopes, agradeceu e parabenizou o empenho do senador Acir Gurgacz e disse que o órgão está pronto e preparado para implantar esses sistemas isolados de tratamento de água em todo o Estado. “Essa é uma reivindicação antiga das comunidades isoladas de Rondônia e não podemos esperar mais tempo sem uma ação efetiva do Estado na promoção da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas que estão nos rincões de Rondônia”, frisou Lopes. Os sistemas isolados de tratamento de água possuem capacidade para tratar até 5 mil litros de água por hora, atendendo até mil famílias. O custo de cada sistema é de aproximadamente R$ 17 mil, sendo que a manutenção é feita pela própria comunidade com apoio da prefeitura, ao custo anual de apenas R$ 120,00. “É um sistema eficiente, prático, de fácil manutenção e barato, ideal para as comunidades isoladas de Rondônia”, justifica Lopes.
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