Rondônia possui a menor taxa brasileira de deslocamento de trabalhadores
Dos rondonienses ocupados com mais de 15 anos, 78,3% deslocavam-se da casa para o trabalho
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, mostrou que Rondônia tem a menor taxa de deslocamento da casa para o trabalho. Dos rondonienses ocupados com mais de 15 anos, 78,3% deslocavam-se da casa para o trabalho. A maior taxa foi identificada no Espírito Santo (90,1%) e o índice brasileiro foi de 86,6%. A pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tem intervalo de confiança de 95%.
Também foi possível constatar que a taxa de deslocamento aumenta conforme aumenta o nível de instrução. Enquanto o índice entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto era de 67,9%, entre as pessoas com nível superior era de 92,2%.
Em contrapartida, o tempo médio gasto no deslocamento é maior entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (3,8 horas semanais) que entre as pessoas com ensino superior (2,3 horas semanais). A média rondoniense foi de 3,2 horas semanais, sendo a segunda menor do país, enquanto a média brasileira foi de 4,8 horas semanais. A unidade da federação com maior média foi o Rio de Janeiro, com 5,8 horas semanais.
Assim como Rondônia, Porto Velho também apresentou a segunda menor média de horas consumidas para deslocamento. Na capital rondoniense, os trabalhadores gastaram em média 3,8 horas por semana para irem da casa para o trabalho e retornarem para a casa. Porém, enquanto a menor média estadual é do Piauí (3,1 horas semanais), entre as capitais, a menor média ocorreu em Boa Vista (3,6 horas semanais).
Outro aspecto importante que a PNS traz é sobre possíveis fatores de risco aos trabalhadores. Em Rondônia, 11,5% das pessoas ocupadas na semana de referência com mais de 15 anos presenciaram alguém fumando no local de trabalho em ambiente fechado. A taxa foi a segunda maior taxa na Região Norte, ficando atrás apenas do Tocantins (13,4%).
Foi observado ainda que 51,5% dos rondonienses com mais de 15 anos não fizeram nenhuma atividade esportiva, exercício físico, recreativo ou artístico nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Das pessoas que praticaram alguma destas atividades, 36% efetuaram em mais de uma vez por semana.
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