Rondoniense pode ser a primeira mulher do Norte a se tornar desembargadora no TRF-1

A candidatura de Moreno ganha relevância não apenas por sua qualificação, mas também pelo simbolismo de ampliar a representatividade feminina e regional na alta esfera judicial

Tudorondonia
Publicada em 26 de fevereiro de 2024 às 16:55
Rondoniense pode ser a primeira mulher do Norte a se tornar desembargadora no TRF-1

A advogada Rebeca Moreno é candidata a ocupar vaga no TRF-1 (Arquivo pessoal/Reprodução) 

Rebeca Moreno, uma advogada destacada de Rondônia, especializada em direito penal e previdenciário, emerge como candidata forte para ocupar a posição de desembargadora no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), marcando um momento histórico. Com uma trajetória inspiradora, Moreno iniciou sua carreira aos 14 anos no Banco do Brasil, distinguindo-se como a primeira com formação superior em uma vasta família de 21 filhos e mais de 70 netos. Atualmente, ela figura na lista tríplice sob consideração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo a única mulher e a representante da região Norte na disputa.

A seleção para o TRF-1, tribunal de grande envergadura que abrange doze estados e o Distrito Federal, acontece em um contexto onde apenas 9 das cadeiras do colegiado são ocupadas por mulheres, representando cerca de 23%. A candidatura de Moreno ganha relevância não apenas por sua qualificação, mas também pelo simbolismo de ampliar a representatividade feminina e regional na alta esfera judicial. Seu nome é apoiado por um vasto espectro de organizações e personalidades, incluindo centrais sindicais, movimentos sociais como o MST, sindicatos, e juristas renomados que veem em sua possível indicação um avanço para a justiça social, a inclusão, e a luta contra a desigualdade.

Além do apoio popular e jurídico, a candidatura de Moreno é respaldada por uma mobilização institucional em Rondônia, incluindo o governador, senadores, o Tribunal de Justiça estadual, entre outros órgãos e autoridades locais, bem como representantes de outros estados da região Norte. Essa unidade transmite uma mensagem clara da importância de sua indicação não só para a região, mas para o fortalecimento da diversidade e equidade de gênero no judiciário brasileiro.

A escolha de Moreno representaria não apenas um marco histórico para a região Norte, mas também um passo significativo em direção a um judiciário mais inclusivo e representativo das diversas camadas da sociedade brasileira. A expectativa agora se volta para a decisão do presidente Lula, com a esperança de que a nomeação de Moreno para o TRF-1 traga consigo um novo capítulo de representatividade e justiça.

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