Sanitização de prédios tem freado a disseminação do coronavírus em repartições públicas estaduais

A utilização de mecanismos para o confronto da pandemia, como método antisséptico, tem sido essencial para evitar a disseminação do coronavírus em repartições públicas do Estado

Secom Fotos: Ésio Mendes e Clênio Melo Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 25 de janeiro de 2021 às 08:47
Sanitização de prédios tem freado a disseminação do coronavírus em repartições públicas estaduais

O Governo desempenha papel importante no combate ao coronavírus,  principalmente em repartições públicas do Estado, com a sanitização de ambientes

O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), instituiu ações preventivas nas dependências do Palácio Rio Madeira (PRM), logo no início da pandemia do coronavírus, visando evitar a disseminação do vírus e, consequentemente, garantir a prevenção aos servidores públicos do Estado. Entre as medidas implementadas estão: a limpeza mais intensificada diariamente, higienização das catracas feita de forma manual, dos elevadores com mais frequência, cuidados com corrimão, e uma vez na semana é realizada a sanitização nas repartições.

Como medida de prevenção, para adentrar no PRM é obrigatório o uso de máscara facial e a aferição da temperatura. Nos corredores do Palácio foram instalados dispensers com álcool em gel. Acontece ainda o trabalho de conscientização junto aos servidores, onde todas as telas de computadores (wallpaper) orientam ao servidor fazer a correta assepsia.

Muitos servidores atuam em home office, em conformidade com o decreto governamental, utilizando escala de revezamento. Já os que fazem parte do grupo de risco como: idosos, pessoas com doenças pré-existentes e grávidas, seguem cumprindo carga horária com serviços prestados de casa (teletrabalho).

Segundo o superintendente Carlos Lopes, o objetivo é reduzir o número de pessoas, com intuito de coibir aglomerações. “Circulam no Palácio em tempos normais quase seis mil servidores e mais três mil de público externo, diariamente, o que potencializa a propagação do vírus. Com as medidas, mediante ao decreto, conseguimos reduzir essa circulação pela metade, sem interromper a prestação de serviço público para a sociedade”, ressalta.

O serviço de desinfecção ocorre em vários órgãos da administração direta e indireta do Estado, que mesmo com a pandemia mantêm os serviços essenciais como: a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), as Residências Regionais do Departamento de Estradas de Rodagem e Infraestrutura (DER), entre outras repartições públicas estaduais.

UNIDADES PRISIONAIS

Em julho de 2020, o Governo do Estado, por meio da Superintendência Estadual de Licitação (Supel), também realizou chamamento público, de forma emergencial para contratação de empresa especializada em serviço de sanitização para a prevenção e enfrentamento ao coronavírus junto à população carcerária. A empresa vencedora realiza a desinfecção até duas vezes, a cada 15 dias, em todas as unidades prisionais do Estado. Além das penitenciárias, a sanitização se estende ao almoxarifado, Escola Penitenciária e Corregedoria da Sejus.

O serviço inclui também o controle de vetores de pragas urbanas, como pombos, morcegos e mosquitos transmissores de doenças nas áreas internas e externas dos presídios.

UNIDADES SOCIOEDUCATIVAS

O processo de higienização e eliminação de agentes causadores de infecções também foi promovido nas unidades socioeducativas. “A sanitização proporciona, tanto ao servidor quanto ao socioeducando, um ambiente mais seguro, pois produtos específicos utilizados neste processo impedem a permanência do vírus nos ambientes”, declarou o coordenador Administrativo e Financeiro da Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease), Silvanio Robson dos Santos Oliveira.

“Os resultados da sanitização foram muito importantes, tendo em vista que o número de adolescentes que apresentou contagio foi pouquíssimos, bem irrelevante com relação ao número geral de contagiados. Isso mostra que foi eficaz a parte do Governo ter sanitizado esses ambientes considerados de internação”, declarou o presidente da Fease, Antônio Francisco Gomes Silva.

A utilização de mecanismos fornecidos para o confronto da pandemia, como método antisséptico tem sido essencial. O contrato para a sanitização das unidades segue até abril, além da continuidade de outros cuidados como o distanciamento social que continua sendo a melhor estratégia.

Veículos usados diretamente em atividades de prevenção e combate à Covid-19 são sanitizados

SANITIZAÇÃO DE VEÍCULOS

Os veículos oficiais e duas aeronaves do Governo utilizados em atividades de prevenção e combate ao coronavírus também passam por desinfecção diariamente, como os veículos usados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

A iniciativa surgiu de um alinhamento da Agevisa com a Defesa Civil, que faz parte das ações da Sala de Situação criada pelo Governo do Estado. O técnico operacional da Defesa Civil de Rondônia, sargento Weliton Cirqueira dos Santos, considera a ação essencial. ‘‘Essa sanitização é muito importante, pois, se houver, já elimina o vírus nesses veículos. São viaturas do dia a dia que estão dando suporte em logística para atividades em hospitais, em locais de aglomerações e outras ações importantes, inclusive um desses veículos foi usado para o transporte de repatriados’’, explica.

A sanitização de ambientes combate agentes patogênicos como: bactérias gram-positivas e gram-negativas, ácaros, fungos e vírus, bactérias Staphylococcus aureus, Salmonella choleraesuis, Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus hirae e Escherichia coli, fungos Aspergillus niger e Candida albicans, bactérias multirresistentes Acinetobacter baumannii, Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), H1N1/influenza, Covid-19, entre outros, que artigos de limpeza comuns, como vassouras e detergentes, não são eficazes para eliminar essas ameaças invisíveis. Por isso, é necessário recorrer a equipamentos especiais. O produto é livre de riscos, não é inflamável e nem corrosivo.

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