Sedam realiza diagnóstico do uso de água no entorno da sub-bacia hidrográfica Ribeirão Cacau
Os trabalhos são conduzidos pelo escritório regional da Sedam, em Ji-Paraná, com apoio da Coordenação de Recursos Hídricos da Secretaria e da prefeitura de Alvorada do Oeste
Equipamento usado para fazer a medição da vazão do rio para identificar quantidade hídrica disponível
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) realiza visitas às propriedades do entorno da sub-bacia hidrográfica Ribeirão Cacau, em Alvorada do Oeste, para diagnóstico do uso de água a fim de trazer solução em períodos críticos climáticos que exige racionamento de água na cidade.
Os trabalhos são conduzidos pelo escritório regional da Sedam, em Ji-Paraná, com apoio da Coordenação de Recursos Hídricos da Secretaria e da prefeitura de Alvorada do Oeste. Segundo a analista ambiental, em Ji-Paraná, Kátia Casula, já foram visitadas cerca de 200 propriedades desde março, quando deu início às atividades e a previsão que as visitas sejam concluídas até 15 de maio.
Levantamento vai apontar o quanto que cada propriedade está consumindo de água e qual a destinação
Além disso é verificada a vazão do rio; a medição do período de cheia da bacia e igarapés já foi executada e a próxima será feita no período de seca para monitoramento do balanço hídrico. ‘‘Estamos verificando a disponibilidade hídrica com apoio da Coordenação de Recursos Hídricos da Sedam para ter conhecimento de quanto tem de água na bacia’’, afirma a analista.
A sub-bacia é a fonte de captação de água da prefeitura para abastecimento dos moradores de Alvorada do Oeste e o trabalho realizado pela Sedam é considerado essencial para dar base a ações estratégicas que vão garantir de forma mais eficiente, tanto o consumo humano quanto o desenvolvimento das atividades produtivas no município.
Nas pequenas propriedades observa-se a predominância do cultivo de cafés clonais irrigados e nas grandes, a pecuária de corte, e há ainda produção mista dessas atividades. Quando a equipe responsável pelo diagnóstico chega em uma propriedade, vários aspectos são verificados.
‘‘Observamos de que forma está sendo feito o uso da água tanto para o consumo humano quanto para as atividades produtivas, checamos de onde vem a captação da água, se é de algum igarapé, poço tubular ou amazônico. É feita toda orientação para regularizar a propriedade quanto ao uso da água. Desta forma é verificado se a propriedade tem outorga do uso de água, quando não, orientamos a obter a mesma, e retornamos à propriedade para fazer vistoria se a solicitação foi atendida’’, afirma.
Ações estratégicas vão garantir o uso da água tanto para o consumo humano quanto para desenvolvimento das atividades produtivas
Ela explica ainda que no período de seca, a população enfrenta a redução do recurso hídrico, o que se faz necessário o racionamento. ‘‘Na zona rural, por exemplo, chega a faltar até para consumo humano, então estamos fazendo o diagnóstico para identificar a causa, o levantamento vai apontar o quanto a propriedade está consumindo e qual a destinação. Pelas visitas já realizadas observamos que o uso da água está sendo feito sem muito controle e temos aproveitado para fazer as orientações. Observamos ainda, a presença de poços sem que tenham feito chegar ao conhecimento da existência dos mesmos ao Estado e nascentes sem vegetação no entorno. Tudo isso faz a diferença para entender o balanço hídrico’’.
Mesmo após serem concluídas as visitas às propriedades, a gerente regional destacou que o trabalho continuará com o cronograma até o fim do ano para monitoramento do uso de água, verificando se as orientações passadas permanecerão sendo atendidas e orientação constante aos moradores. Ela destacou ainda que espera que o estudo focado nos eixos de verificação da disponibilidade hídrica e diagnóstico do uso de água nas propriedades sirva de modelo para outras bacias hidrográficas do Estado.
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