Sedam reforça ações de combate às queimadas e de diagnóstico em bacias de abastecimento de água na região Central
Além destes trabalhos, o Erga tem realizado vistorias para licenciamento ambiental, fiscalização, auxilio às demandas das secretarias municipais de meio ambiente e atendimento ao usuário na sede em Ji-Paraná
Sedam reforça ações de combate a queimadas com ações de fiscalização e educação ambiental
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) vem intensificando as campanhas de prevenção e combate às queimadas, com ações de educação ambiental, fiscalização e diagnóstico em bacias de abastecimento de água em 12 municípios na região Central de Ji-Paraná e distritos. As atividades estão sendo desenvolvidas pelo Escritório Regional de Gestão Ambiental (Erga).
A ação integra o Plano de Combate às Queimadas com atuação dos servidores do Erga em parceria com as Prefeituras Municipais, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Entidade Autárquica de Assistência e Extensão Rural (Emater) e sociedade civil organizada.
A proposta da Sedam é orientar os moradores sobre os malefícios das queimadas, percorrendo os bairros nos horários de maior incidência de fogo, principalmente aquelas, que envolvem pequenas queimas de folhas e resíduos (lixos), que conforme a velocidade do vento faz as labaredas avançarem causando estragos em grandes proporções.
Equipe do Erga visitando residências e orientando famílias sobre queimadas
“Já realizamos atividades em Jaru, no distrito de Tarilândia, Governador Jorge Teixeira, Colina Verde e Theobroma. Todas elas, focadas na prevenção e fiscalização. Nossa meta é avançar muito mais, com realização de orientação ambiental nos demais municípios até o mês de outubro, sobre os riscos relacionados a incêndios e também danos à saúde, devido à fumaça das queimadas irregulares”, explicou a analista ambiental, Kátia Casula.
Sobre o diagnóstico ambiental em bacias hidrográficas, as ações continuam, e as solicitações a Sedam feita pelos municípios com problemas de abastecimento de água à população, como é o caso de Alvorada do Oeste, Ouro Preto do Oeste e São Miguel do Guaporé estão sendo atendidos.
O secretário da Sedam, Marcilio Leite Lopes, orientou que a equipe multidisciplinar do Erga de Ji-Paraná faça o levantamento dos problemas que estão causando a falta de água nas torneiras dos munícipios destas localidades.
“O diagnóstico da bacia do Ribeirão Cacau em Alvorada do Oeste foi finalizado no início do mês de agosto, teve todas as propriedades rurais visitadas e o uso da água avaliado. Ainda sem finalizar os dados, nossa equipe já pode afirmar que há muitas nascentes a serem recuperadas e que a intervenção em algumas delas será necessário, além do plantio de árvores”, detalhou o gerente da Erga de Ji-Paraná, Hemerson Alvarenga.
Segundo Marcílio Leite Lopes, a ideia é transformar os produtores rurais também em produtores de água. “A Sedam está à disposição para, acima de tudo, orientar e buscar alternativas para que isso ocorra. Este mesmo trabalho vamos realizar brevemente em outros municípios. Nossa missão é a recuperação de nascentes e a conservação dos mananciais hídricos de Rondônia, estimulando a restauração e conservação das áreas de preservação, garantindo assim a proteção da matas ciliares que banham a área urbana e rural dos municípios”.
Além destes trabalhos, o escritório tem realizado vistorias para licenciamento ambiental, fiscalização, auxilio às demandas das secretarias municipais de meio ambiente, e atendimento ao usuário na sede em Ji-Paraná.
A Sedam em Ji-Paraná funciona em novo endereço (Av. Transcontinental, 2769 – antiga sede da Sefin) e tem novo número de telefone fixo (3212-9659), com atendimento das 7h30 as 13h30.
Para combater essas ações criminosas contra o meio ambiente, são disponibilizados de canais de comunicação para denúncias: 0800 647 1150 (Sedam) e 190 (Polícia Ambiental). Outra ferramenta disponível é o aplicativo “Guardiões da Amazônia”, onde as denúncias podem ser anônimas ou identificadas. No dispositivo tem ainda a opção de registrar as proporções dos crimes ambientais em si, além de um campo para descrever observações.
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