Material é encaminhado mensalmente para cooperativa

Além da destinação de papéis para reciclagem, prevista no projeto Faça seu papel: Repense e Reduza, coordenado pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental, o Tribunal de Justiça de Rondônia fez a entrega de caixas plásticas de arquivo, para a mesma finalidade. Entre janeiro e abril deste ano, foram 11.470 kg de papel e 2.690 kg de plástico. A coleta é realizada mensalmente e cada unidade dispõe de um recipiente, feito com caixa de papelão reaproveitada, próximo à impressora.

A coleta seletiva de resíduos de papel no TJRO é estabelecida, desde 2018, como prática contínua. O objetivo é promover a destinação adequada de papéis impressos, revistas, livros, relatórios não utilizados, arquivados, depositados e armazenados nas unidades administrativas e judiciárias para as associações de catadores.

Uma sequência de ações é organizada antes que os papéis sigam para a reciclagem. Todos os resíduos são transportados para o Centro de Apoio Logístico-CAL do TJRO, onde são recebidos por equipe da Divisão de Almoxarifado-Dialmox. 

A Seção de Gestão Documental-Segedoc é responsável pela gestão dos resíduos de papel de sua própria unidade, conforme normas da instituição, inclusive procedimentos de triagem, trituração, pesagem, contato com a cooperativa de reciclagem, bem como controle de documentação de destinação ambientalmente correta. 

De acordo com o projeto, a iniciativa contribui para a mudança cultural de comportamentos e hábitos, além de engajamento nas ações socioambientais. Destaca-se a necessidade de repensar as impressões, como forma de reduzir o consumo, incentivar o uso consciente e, consequentemente, a diminuição dos aterros sanitários e lixões, concretizando, assim, uma gestão integrada com o desenvolvimento sustentável.

As ações contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento é uma  importante ferramenta para o equilíbrio do tripé que fundamenta a sustentabilidade.

A coordenadora do Nages, Maiara Ribeiro de Moraes afirmou que “a reciclagem do papel sulfite e caixa arquivo de plástico é expressiva no Tribunal, a redução nos dois últimos meses é devido a grande parte dos servidores estarem trabalhando em home office, com isso, devemos lembrar que mais importante que reciclar é repensar os padrões de consumo e reduzir a quantidade de resíduo gerado”.

Confira a quantidade de papel (sulfite e processos físicos) e plástico (capas de processos e caixas de arquivo) enviados para cooperativa de reciclagem no período de janeiro a abril deste ano:

Para o presidente do TJRO, desembargador Paulo Mori, o Poder Judiciário é um grande formador de consciência ambiental e assume cada vez mais sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente. “É imprescindível a participação e universalidade das ações em todas as unidades do PJRO, bem como a colaboração de todos os envolvidos, pois somente juntos podemos contribuir para um judiciário mais sustentável”, defendeu.