Na manhã desta terça-feira (11), na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), em uma entrevista coletiva, foi apresentado o sistema de coleta de resíduos sólidos urbanos que está sendo usado em caráter de emergência em Ji-Paraná, obedecendo ao que preconiza a legislação.

Participaram da coletiva, o Procurador Geral do Município (PGM), Ricardo Braga e a Controladora Geral do Município (CGM), Patrícia Costa. O objetivo  da entrevista foi  esclarecer para a população as adequações emergências e anunciar a licitação para a contratação da empresa que será conhecida nos  próximos dias.

A secretária municipal de meio ambiente, Jeane Muniz, afirmou que, “o contrato com a  empresa responsável pela coleta e destinação do lixo, estava prestes  a vencer e foi acordado que  o trabalho seria feito  por trinta dias, até  a conclusão da  licitação, mas  empresa decidiu romper o acordo, deixando  a cidade sem  o serviço.  Diante da situação, a administração começou recolher resíduos sólidos.”

A coleta está sendo feita pela equipe da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (Coocamarji), com uso dos caminhões da Secretaria Municipal de Obras  e Serviços Públicos (Semosp) e apoio da  Semeia.

Patrícia Costa, Controladora Geral, informou que “em momento algum houve paralisação na coleta de Resíduos Sólidos Urbanos no município de Ji-Paraná e a  imprensa não foi  convocada antes, pois, quando a empresa rompeu o acordo, precisávamos encontrar uma solução com urgência.”

O Procurador do Município respondeu quanto à legalidade do trabalho da Coocamarji. “O que faz parte do trabalho da Cooperativa, ou seja, eles já trabalham com a coleta, acrescentando apenas a demanda que é bem maior”, disse Ricardo Braga.