Semusa pede apuração rigorosa para sargento que ameaçou profissionais da saúde do CEM
Medidas de proteção e segurança dos profissionais de saúde serão adotadas pela prefeitura
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está encaminhando às autoridades competentes provas documentais para a apuração de ameaça de morte contra os profissionais de saúde do Centro de Especialidades Médicas (CEM), praticada por um sargento da Polícia Militar, na manhã de sábado (9).
Segundo relatório do médico plantonista, o sargento chegou na unidade pouco depois das 9h, agitado, falando alto e procurando pelo médico plantonista. Disse que a esposa apresentava sintomas de Covid-19 e que a mesma “estava muito mal”.
Ainda conforme relatório, mesmo com fila de espera, o médico garantiu atendimento à esposa do militar e solicitou à equipe de enfermagem o início do procedimento padrão, que é a verificação dos sinais vitais na triagem, antes da consulta. “Ele alterado, falando alto, não satisfeito levantou a camisa, mostrou uma arma, disse que era sargento da Polícia Militar, que estava gravando toda a conversa e que mataria todos no local, gerando correria e gritaria na unidade de saúde”, informa o relatório.
A Polícia Militar foi acionada e o sargento conduzido à Central de Flagrantes. Este não foi o primeiro episódio de ameaça praticado pelo militar. O mesmo já responde criminalmente por ações semelhantes, uma delas realizada no município de Ariquemes, com denúncia oferecida pelo Ministério Público.
Todos os profissionais de saúde que estavam no plantão durante o incidente registraram ocorrência policial contra o militar. A oitiva do médico no Juizado Especial Criminal já está agendada para o próximo dia 18 de maio.
Apesar do grande tumulto na unidade de saúde, a esposa do militar foi atendida e, ao contrário do que alegava o marido, seu estado de saúde não era grave. Foi coletado material para testagem de Covid-19, realizados exames e, posteriormente, encaminhada para casa com receitas e orientações médicas.
Call Center
A Semusa enfatiza que o CEM atende, prioritariamente, pacientes encaminhados pelo Call Center, através do 0800 647 5225. Mesmo assim, em nenhum momento os profissionais de saúde da unidade negaram socorro à esposa do militar.
O CEM é uma unidade de atendimento ao coronavírus, mas o paciente precisa antes ligar no Call Center e através da teleconsulta é que o médico vai indicar a unidade de saúde que o paciente deve procurar. O CEM não é unidade que atende casos graves, mas sim, leves e moderados desde que encaminhados pelo Call Center.
Medidas de Segurança
As secretárias titular e adjunta da Saúde, Eliana Pasini e Marilene Penati, informaram que de posse das provas, serão empregados todos os esforços para a apuração dos fatos e aplicação das leis correspondentes à atitude do militar. Também estão em contato com os órgãos competentes para executar medidas de proteção e segurança aos profissionais de saúde.
“Vivemos em um momento onde as pessoas estão com os nervos a flor da pele. Porém, é inadmissível que qualquer cidadão aja com violência contra os profissionais de saúde que estão arriscando suas vidas para salvar todas as outras. Respeitem esses profissionais”, clama a secretária adjunta, Marilene Penati.
Para a secretária titular da Semusa, “ninguém está acima da lei e não vamos admitir que nossos valorosos profissionais sofram agressões. Por isso estamos em contato com os órgãos competentes para buscar apoio e proteção a todas as equipes durante seus turnos de trabalho”, esclarece a Eliana Pasini.
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Comentários
Caso o mesmo apresente transtorno psiquiátricos e ande armado a culpa é do cmdo da Policia que autoriza um militar com doença portar arma de fogo. É salutar que o mesmo tenha a sua arma recolhida pela corporação para fins de evitar um tragédia anunciada.
Porque o valentão não foi fazer show no hospital da ASTIR? Será que era mesmo da PM?
Me parece que esse policial militar têm problemas psicológicos ou psiquiátricos, a corporação deve cuidar de indicar um tratamento médico adequado. Nenhuma pessoal normal ameaça uma coletividade em função de seus problemas pessoais ou dos que lhe são próximos, só os doentes fazem isso.
Me parece que esse policial militar têm problemas psicológicos ou psiquiátricos, a corporação deve cuidar de indicar um tratamento médico adequado. Nenhuma pessoal normal ameaça uma coletividade em função de seus problemas pessoais ou dos que lhe são próximos, só os doentes fazem isso.
Para um fato existe duas versões da mesma historia. Não é fácil para um pai de família procurar por socorro para esposa e ser ignorado nesta assistência, ver seu familiar desmaiada e não ter socorro imediato. faço uma pergunta você também não perderia a razão?
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