Senado vai debater desjudicialização da execução civil

O pedido foi do senador Marcos Rogério (PL-RO), relator do projeto

Agência Senado/Foto: Pedro França/Agência Senado
Publicada em 20 de abril de 2022 às 17:26
Senado vai debater desjudicialização da execução civil

O Senado vai realizar sessão de debates para discutir o projeto de lei que dispõe sobre a desjudicialização da execução civil de título executivo judicial e extrajudicial (PL 6.204/2019). O pedido foi do senador Marcos Rogério (PL-RO), relator do projeto. O Plenário aprovou o requerimento ontem (19). A data da sessão ainda será marcada.

O senador afirma que o país precisa repensar o seu modelo de execuções civis para dar mais eficiência e agilidade aos processos. Segundo Marcos Rogério, um magistrado brasileiro é responsável por 4 mil processos, em média, o que atrasa a resolução de problemas pelo Poder Judiciário.

"Não temos dúvidas de que a desjudicialização da execução é um caminho importantíssimo para aliviar a sobrecarga dos processos no Judiciário. Para o cidadão, o ganho é inegável. Os procedimentos extrajudiciais de execução tenderão a ser muito mais céleres do que as execuções judiciais, o que é incrivelmente melhor para os cidadãos, para a sociedade e para o mercado", afirma o senador no seu requerimento.

Marcos Rogério sugere a presença de representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg). Também sugere o nome do jurista Joel Dias Figueira Júnior, ex-desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e especialista em direito processual civil.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook

Procura-se um procurador

Procura-se um procurador

Essa frase de Diógenes significava uma crítica ao funcionamento da sociedade e dos homens que não praticavam uma virtude que fosse só de palavras, mas de atos, então a frase queria dizer que se procurava a verdade e um homem honesto

Discriminação odiosa

Discriminação odiosa

À democracia não interessa o traje do cidadão, seja ele um paisano, seja ele um homem de farta. E os que têm o poder da caneta precisam aprender essa lição