Senadores lamentam 300 mil mortes por covid-19 e criticam atuação do governo

Número de vítimas de covid-19 se acelera no Brasil

Agência Senado/Foto: Alex Pazuello/Semcom
Publicada em 25 de março de 2021 às 15:18
Senadores lamentam 300 mil mortes por covid-19 e criticam atuação do governo

Nesta quarta-feira (24) o Brasil chegou a 300 mil mortes confirmadas por covid-19 desde o início da pandemia. Nas redes sociais, senadores lamentaram o fato e muitos deles atribuíram o número — o segundo maior do mundo — à inação do governo federal no enfrentamento à doença.

Líder da oposição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) cobrou uma apuração judicial da condução do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a pandemia. Ele também destacou que o Ministério da Saúde estabeleceu nesta quarta-feira (24) uma mudança na forma de contagem das mortes, o que reduz o número oficial de vítimas da covid-19.

“Mudar a forma de contagem não altera o número de mortes, não consola as famílias, não evita que mais milhares morram. A vacina, que o governo tanto negou, é que evita mais mortes. A história cobrará, mas a justiça deve cobrar agora”, escreveu Randolfe.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), lamentou a marca “terrível e triste” e reforçou a urgência de trazer vacinas para o Brasil.

“É um momento da vida nacional em que a dor individual é coletiva. Precisamos trabalhar em um grande pacto nacional para garantir vacina para todos. O Parlamento brasileiro fez e continuará fazendo a sua parte”, afirmou Alcolumbre.

Aglomerações e fake news

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) enumerou atitudes do governo federal que, segundo ela, contribuíram para o alto número de vidas perdidas. Entre elas estão a promoção de aglomerações por Jair Bolsonaro e a negação da gravidade da doença.

“300 mil vidas perdidas, não só pelo vírus, mas pela atuação do presidente que, intencionalmente, espalhou fake news sobre efeitos da vacina, desestimulou o uso de máscaras, fez propaganda de medicamentos ineficazes, foi à justiça contra medidas restritivas de circulação, chamou de ‘mimimi’ a dor das famílias enlutadas”, apontou Zenaide.

O senador Humberto Costa (PT-PE) acusou Bolsonaro de mentir com a nova metodologia de contagem de mortes e disse que o presidente tenta disfarçar a crise.

“Omissão, descaso, negacionismo, irresponsabilidade. Diante do recorde de mortes, o governo Bolsonaro adota como medida esconder os dados. O combate à Covid pelo governo se dá assim: mentindo sobre o número de vítimas. Ridículo!”, protestou.

Já o senador Cid Gomes (PDT-CE) pediu o afastamento de Bolsonaro da condução dos assuntos referentes à pandemia. Para ele, o Congresso deve substituir o presidente nesse papel de liderança.

“Bolsonaro é o grande culpado por esta tragédia. Dele, não se espera mais nada. A sociedade brasileira deve tomar para si o combate ao coronavírus. Precisamos reunir as forças políticas, empresariais, religiosas e tantas outras para criarmos um projeto nacional de enfrentamento à pandemia.  Que deve ser liderado pelo Congresso, pois é ele o depositário do voto popular”, escreveu.

Comitê nacional

Ainda nesta quarta foi criado um um comitê nacional para definir ações de enfrentamento à pandemia de covid-19, que reunirá o governo federal, o Senado, a Câmara dos Deputados, governadores e prefeitos. Nas redes sociais, os parlamentares também falaram sobre o fato, destacando que a medida pode representar união e organização no combate à pandemia, que a medida pode representar.

O senador Dário Berger (MDB-SC) ponderou que o estabelecimento de uma coordenação nacional para atravessar a crise chega com atraso, mas, mesmo assim, é uma “excelente notícia”.

“Com ações integradas, sem politização, união e foco na vacinação é que venceremos essa guerra”, escreveu ele.

O senador Jorginho Mello (PL-SC) disse que acompanhou “com otimismo” a reunião no Palácio da Alvorada, nesta quarta, que anunciou a criação do comitê, e elogiou a presença dos três poderes no encontro.

“Temos que remar para o mesmo lado para que o Brasil avance na vacinação e não falte remédio, insumos e leitos”.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) expressou ceticismo com a postura do governo federal, mas salientou que o papel do comitê será importante.

“É urgente para o Brasil que haja efetividade nas ações desta comissão de trabalho entre os poderes para impedir que mais vidas sejam perdidas”.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também criticou a demora em se estabelecer um núcleo integrado de ações, e mencionou que o Brasil ultrapassou a marca das 300 mil mortes por covid-19. Para ela, Bolsonaro precisa indicar uma mudança de rumo.

“Mesmo tarde, [Bolsonaro] começa a entender que só com a cooperação de todos a crise será contida. Chega de politizar essa doença! Precisamos de racionalidade”

Alguns dos senadores que comentaram a reunião afirmaram que ela teve o propósito de ser uma mera distração. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) classificou o comitê como um “embuste”.

“Só uma estratégia para dividir desgastes. Aceleração da vacinação, mais leitos de UTI e insumos? Nada, só enrolação”.

Líder da minoria, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) também manifestou descrença, avaliando que o maior problema do país para enfrentar a crise é próprio presidente Jair Bolsonaro e suas atitudes “negacionistas”. 

”Qualquer pacto contra a covid que não contemple uma profunda mudança de postura do presidente e até do governo será apenas um pacto para salvar Bolsonaro, nunca um plano para salvar a população. É preciso que ele faça uma autocrítica pública de seu boicote às medidas sanitárias e da negligência com a compra de vacinas, medicamentos e insumos” — declarou Jean Paul Prates.

Comentários

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    Sebastião Farias 25/03/2021

    As verdades bíblicas sobre o anticristo “Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvis¬tes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isso conhecemos que é a última hora. Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isso se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.” (1 João 2, 18-19). Vejam, povo brasileiro e, meditem nessas palavras das Escrituras, pois elas, por serem proféticas, têm poder e, se aplicam perfeitamente, ao Brasil atual (as palavras entre parêntesis são locadas por nós, para dar sentido as partes fortes da Profecia, com foco na sua realidade), pelo mal que estão fazendo com ele, o nosso país. “Então o tal ímpio se manifestará (os atores golpistas que agem contra o povo e desrespeitam: a Constituição Federal, a democracia, o estado de direito, a justiça e o poder outorgado pelo povo). Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca (com a verdade e com a Sua justiça imparcial) e o aniquilará com o resplendor da sua vinda (na hora da prestação de contas dos seus atos e, do julgamento exemplar de todos os culpados, que representam o mal na terra). A manifestação do ímpio (identificada pela ambição, idolatria ao dinheiro, fascismo e poder materialista, autossuficiência, egoísmo, vaidade, soberba, traição, prepotência, arrogância, sentimento de onipotência, etc) será acompanhada, graças ao poder de Satanás (indução: a confusão, a insinuação, a mentira, ao divisionismo, a desigualdade, a maldade, ao egoísmo, a vaidade e a ilusão de poder absoluto, etc), de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores (Falsidade, insinuação, mentira, corrupção, traição, golpe, engano, impunidade, etc,). Ele usará de todas as seduções do mal (promessas de riqueza fácil, de poder político permanente, de vaidade, de ilusão de superioridade, de impunidade, assim como de induzir a muitos à negação e ao desprezo a Deus, etc,), com aqueles que se perdem (parte da imprensa injusta e golpista, empresários que fomentam a desigualdade e financiam projetos injustos prejudiciais ao povo, religiosos materialistas oportunistas e infiéis a Deus, falsos e infiéis representantes e governantes do povo, magistrados e agentes públicos antiéticos e traidores da confiança e da esperança de justiça do povo, etc,) por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará (desconfiança e desentendimento entre os aliados, inveja, cobiça, acusações mútuas, delações mentirosas e brigas pelo poder, a autodestruição, etc), e os induzirá a acreditar no erro (que o golpe seria bom/legal e perene, que a impunidade seria garantida, que o povo aceitaria o golpe e a destruição do Brasil, com passividade. etc). Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal.” (2Ts 2, 8-12). Lembrem, agora que conheceram essa Profecia que, ela se cumprirá integralmente, é só compararmos os acontecimentos, Cream e orem a Deus, confiem e esperem, Ele nunca abandona os seus filhos e, o Brasil, não é por acaso que já nasceu cristão e que possui em seu firmamento, a Cruz de Cristo salvador . Essa sina histórica de exploração do Brasil e de seu povo, principalmente, aquela parcela mais suscetível da sociedade ( https://alemdarena.blogspot.com/2019/03/links-para-historia-do-brasil-de-1894.html?m=1 ), o desrespeito à CF ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm ) , a injustiça e a desigualdade, têm que chegar ao fim e, é o povo que tem que resgatar o seu poder usurpado e utilizado por seus representantes para lhe fazer mal e seus direitos constitucionais negados. Paz e bem Sebastião Farias Um brasileiro nordestinamazônida

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