Senadores reagem a Bolsonaro dizer que não consegue “fazer nada” Fonte: Agência Senado
Nas redes sociais, parlamentares da oposição chegaram a pedir a renúncia do presidente
Jair Bolsonaro: "O país está quebrado, e eu não consigo fazer nada"
Senadores reagiram ao comentário do presidente Jair Bolsonaro, feito na terça-feira (5), de que o Brasil está "quebrado" e, por isso, ele não consegue "fazer nada". Nas redes sociais, parlamentares da oposição chegaram a pedir a renúncia do presidente.
“O Brasil não está quebrado: está sem governo, maltratado pela inépcia presidencial e por uma política econômica e de saúde desgovernada. Não dá conta do desafio? Renuncie e liberte o país desse infortúnio!”, escreveu o senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
O senador Humberto Costa (PT-PE) fez eco a essa crítica e acrescentou que o país precisa de “experiência” no Poder Executivo.
“Se o presidente não consegue fazer nada, ele e seu vice precisam renunciar e entregar a salvação do Brasil a quem sabe fazer”, cobrou.
Jean Paul Prates (PT-RN) observou que Bolsonaro entra para a história como o único presidente de um país que, voluntariamente, atrai a desconfiança dos investidores. Segundo o senador, é preciso alertar para o fato de que, apesar do presidente e da pandemia, o país não quebrou.
“Bolsonaro gosta de dizer que administra o país apenas quando algo lhe favorece. Não assume os problemas e culpa a imprensa por cada bobagem que seu governo comete. Sabota a vacinação e os mais pobres para, descaradamente, atribuir os problemas do país a qualquer um que não seja de sua turma”, criticou.
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) mencionou o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que liderou o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, para criticar a postura de Bolsonaro.
“Nas situações difíceis é quando conhecemos os verdadeiros estadistas. Para liderar um povo, é preciso ter grandeza de espírito, inteligência e cultura. Fazer piadinhas com a covid-19, chamar o povo de marica, nada disso combina com a postura de um estadista”, repreendeu.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o Executivo não tem plano para sair da crise, não tem medidas de combate à pandemia, vacina, emprego, nem auxílio emergencial. Afirmou ainda que, finalmente, o presidente assumiu que não há governo. Segundo o parlamentar, os brasileiros não merecem descaso.
“Realmente, Bolsonaro já provou que, para solucionar problemas, não tem habilidade alguma. Para causá-los, porém, segue seu melhor dom. O país está quebrado pela irresponsabilidade de sua gestão. Assumir isso já seria um começo interessante”.
Para Cid Gomes (PDT-CE), a declaração de Bolsonaro se deve ao fato de que o presidente “não tem projeto, não tem proposta, nem experiência”.
“O Brasil de joelhos, e o presidente de férias na praia”, apontou.
Paulo Rocha (PT-PA) ressaltou que Jair Bolsonaro se recusou a salvar as vidas de 197 mil brasileiros afetados pela covid-19, sob uma falsa justificativa de que seu foco era socorrer a economia.
“Mentiu nas duas pontas. Nada mais tem jeito. Bolsonaro não entende bulhufas de economia e nem tem competência para administrar nada”, protestou.
Já Jorge Kajuru (Cidadania-GO) recomendou que o presidente pense mais nos seus eleitores.
“Presidente Bolsonaro, sobre a mídia, o senhor tem toda a razão, mas ela não é unanimidade. Portanto, pense no povo que lhe escolheu e não aceita desculpas oportunistas”, observou.
A fala de Bolsonaro foi dada a correligionários, na porta do Palácio da Alvorada. O presidente também criticou a imprensa. Foi o seu primeiro pronunciamento público ao voltar das férias.
— O país está quebrado, e eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda [mas] esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos, essa mídia sem caráter, num trabalho incessante de tentar desgastar [o governo], para retirar a gente daqui, [e fazer] voltar alguém que atenda a interesses escusos — disse ele.
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Renúncia já
"Bolsonaro inviabiliza o acesso do povo à vacina, estimula fake news e o ódio, defende a tortura e as milícias e ameaça as instituições democráticas", diz Aloizio Mercadante. "Se ele não fizesse nada seria um imenso alívio. Não faça nada, Bolsonaro. O Brasil vai agradecer
Comentários
O Bolsonaro pode ter todos os defeitos que seus opositores queiram, mas contra ele não há uma única pessoa descente: Só pilantras e corruptos que não conseguem ficar sem as tetas do governo. Simples assim!
se a crise ta feia, ta na hora de vender a granja do torto, q tem despesa mensal de 1 milhao, vender os avioes presidenciais, trocar os carros por pop 100 presidencial, diminuir os 23 ministerios por 10, reduzir os cargos de comissionados, que rendem a rachadinha, voltar a cobrar os impostos de video game, que isentou após pedido do filho n; 4, volta a cobrar o imposto sobre arma, que ele isentou p favorecer os estados unidos, o imposto sobre o alcool, que ele baixou aliquota a pedido do trump, ele reduzir seu proprio salário para 10%. acabar com os cargos de vice presidente, vice prefeito, e vice governador, que foi promessa de campanha. acabar com as agencias reguladoras e altos salarios dos diretores e funcionários (aneel, ana, ans, ant etc) ai dps ele pode pensar em privatizar alguma coisa.
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