Esta semana, o  Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado de Rondônia (SINDAÚDE), participou de uma reunião com outros sindicatos representativos da Saúde (SIMERO, SINDERON E SODERON) na Assembleia Legislativa de Rondônia para pedir, em caráter emergencial, à Comissão de Saúde, a apresentação do PCCR da Saúde, conforme acordo registrado em Ata no dia 10/01/2020. O prazo para que representantes do Governo apresentassem o PCCR findou no início de setembro.  

“Isso é inadmissível, tendo em vista que firmamos um acordo em Ata e deveria ter sido cumprido à risca. O estado teve um prazo de 180 dias para encaminhar o Plano de Carreira da Saúde para aprovação na ALE/RO e não o fez. Por isso o SINDSAÚDE solicitou à Comissão que convoque os representantes do executivo para darem uma satisfação.” Indagou Célia Campos, presidente do SINDSAÚDE.

Para o Secretário Geral do SINDSAÚDE, Dr. Jeová Gomes, o congelamento imposto pelo governo federal não alcança os servidores da saúde, tendo em vista que já tramita no judiciário uma ação sobre o descumprimento de acordo firmado durante a greve de 2012. “Ou seja, nada justifica a morosidade imposta pelo estado contra uma categoria que doa uma vida inteira para salvar outras vidas.” Concluiu.

Ainda em reunião, o SINDSAÚDE enfatizou que os servidores da saúde precisam e exigem valorização salarial e que estará convocando assembleias gerais para decidir uma possível paralisação geral.

O pedido do sindicato foi a votação, no mesmo dia, e por unanimidade, foi aprovado a convocação para uma reunião ordinária com representantes do governo, como Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPOG), Secretaria de Estado de Finanças (SEFIN) E Casa Civil,  para o dia 29/09/2020, às 11h na Casa de Leis.

“Na oportunidade, queremos agradecer aos deputados, membros da Comissão de Saúde, Deputado Estadual Adailton Fúria, Deputado Estadual Dr. Neidson e Deputado Estadual Chiquinho da EMATER pelo apoio dado aos servidores da saúde pública de Rondônia. E o SINDSAÚDE não vai descansar até que, de fato, nossos profissionais alcancem o que lhes é de direito.” Concluiu Célia Campos.