STF e Exército assinam acordo de cooperação para implantação de planos de sustentabilidade ambiental
Parceria inclui a implantação de uma usina de energia fotovoltaica no Tribunal
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e o general Tomás Paiva, comandante do Exército Brasileiro, assinaram nesta terça-feira (23) acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos relacionados à implementação de planos de sustentabilidade ambiental. A parceria não acarretará nenhum custo extra ao Tribunal.
Energia limpa
O acordo inclui a elaboração de projeto executivo para implantação de uma usina de energia fotovoltaica no Tribunal com a consultoria do Exército, que mantém usinas de energia solar em todo o país.
Segundo o ministro Barroso, a medida visa contribuir com a mitigação do aquecimento global por meio do uso de uma energia limpa e sustentável, preocupação que, a seu ver, deve ser de todos. “A mudança climática, o aquecimento global e as emissões de carbono são as grandes questões definidoras do nosso tempo”, afirmou. “Todos os países estão preocupados em como enfrentá-las e impedir o aumento da temperatura da Terra. E nós, no STF, também estamos compartilhando dessa preocupação”.
Preocupação sinérgica
A expectativa é de que o aproveitamento solar possa cobrir uma parte relevante da energia consumida no STF. Segundo Barroso, a iniciativa se soma a outros projetos para a mitigação climática, como o plantio de árvores e a redução do uso de garrafas plásticas.
Para o general Tomás Paiva, o acordo mostra a preocupação sinérgica das instituições em contribuir com o tema “e elevar sempre o diálogo de uma maneira republicana e democrática para crescermos como país”.
Acordo
O acordo terá vigência de 60 meses e visa à troca de experiências em assuntos específicos de domínio de cada uma das instituições.
O Exército contribuirá com o conhecimento na utilização de metodologias e sistemas de engenharia de construção, por meio de consultoria na gestão de obras e na área do meio ambiente, da elaboração de projetos ambientalmente sustentáveis, de apoios técnicos especializados e da capacitação de pessoal.
O STF, por sua vez, vai contribuir com o conhecimento adquirido na área de sustentabilidade, por meio da capacitação de pessoal sobre legislação ambiental e normas relacionadas à sustentabilidade, além do incentivo à implementação de planos de sustentabilidade ambiental em outros órgãos da administração pública.
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