Supermercados vendem 96% mais na internet com isolamento social
Novos hábitos dos consumidores também refletem em compras menos frequentes, porém mais caras
(Crédito: Divulgação)
O coronavírus mudou as interações da população, principalmente com o comércio, que ficou fechado durante meses na maioria dos estados do Brasil. Até mesmo os serviços essenciais, que continuaram funcionando, perceberam mudanças. É o caso dos mercados, que, mesmo abertos, passaram a ter menos visitas presenciais e mais clientes online.
Uma pesquisa nacional feita pela consultoria Ebit/Nielsen registrou aumento de 96% de compras de supermercado pela internet, se comparado ao período anterior à pandemia no país. A participação desse tipo de comércio na web antes era de apenas 4% e agora saltou para 7%.
A Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) explicou que as mudanças no consumo dos clientes fizeram com que a rotina dos supermercados fosse modificada também: “Tivemos uma mudança rápida no hábito de consumo da população, que tem priorizado a alimentação dentro do lar. O segmento está se preparando com o aumento dos estoques e ampliando seus centros de distribuição para atender a demanda delivery”, disse em nota.
Mudança de comportamento nas compras
Durante o isolamento social, tanto as compras online, quanto as presenciais, contaram com carrinhos mais cheios, o que fez com que os mercados tivessem de adaptar os estoques ao novo ritmo, no qual a frequência de compras é menor, mas a quantidade de itens adquiridos é maior.
Entre março e abril – primeiros meses de isolamento social no Brasil – houve uma queda de 18% no número de clientes dentro dos supermercados. Ao mesmo tempo, cada compra se tornou, em média, 35% mais cara para compensar a menor quantidade de saídas de casa. É o que aponta a pesquisa da empresa de pontos de fidelidade Dotz.
O grupo que mais deixou de frequentar os varejos foram os idosos – considerados parte do grupo de risco da Covid-19 –, apesar de muitos supermercados terem horários reservados exclusivamente para eles. A queda na presença de clientes com mais de 60 anos foi de 37%. Eles estão recorrendo à ajuda de terceiros ou ao mercado por delivery para receber os alimentos sem sair de casa.
A pesquisa usou dados de 2,3 milhões de consumidores que compraram em estabelecimentos das 16 redes de supermercados que têm parceria com a Dotz no Brasil.
Hábitos alimentares diferentes
O conteúdo dos carrinhos de compras também mudou. Além da maior quantidade de produtos de limpeza e para higiene, como álcool em gel, foi registrado pela empresa de tecnologia voltada para profissionais do marketing, a Criteo, um crescimento na compra de lanches industrializados, conhecidos como snacks. Apenas em São Paulo a pesquisa afirma que esses aperitivos foram 722% mais procurados depois do início da pandemia.
Seguidores de Malafaia questionam silêncio do pastor sobre Flordelis, acusada de matar o marido
“Agora é Flordelis… eu como evangélica porém cristã me envergonho de certos evangélicos”, postou uma seguidora de Malafaia
Recorde de produtividade reduz estoque de processos pelo segundo ano consecutivo
Cada juiz brasileiro baixou, em média, mais de oito casos por dia útil, o que eleva para 2.107 o total de ações solucionadas ao longo do ano
Monitora 15 integra decisões judiciais para preservação ambiental
O anúncio foi feito pela conselheira Maria Tereza Uille Gomes na última sexta-fera (21/8), durante a audiência pública promovida pelo CNJ para debater ações voltadas para o atendimentos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook