Suspeitos de assassinar Marielle vão para prisão em Rondônia
Marielle era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a truculência policial contra moradores de favelas.
Ronnie Lessa, sargento da PM, e Élcio de Queiroz, ex-policial, foram transferidos para uma prisão federal em Rondônia; eles são acusados de assassinar a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL); Lessa morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio, e Élcio havia postado no Facebook uma foto ao lado do atual mandatário
Ronnie Lessa, sargento reformado da Polícia Militar, e Élcio de Queiroz, ex-PM, foram transferidos para uma prisão federal em Porto Velho, capital de Rondônia, em uma operação secreta no último dia 26. Eles são acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018. Lessa morava no mesmo condomínio do presidente Jair Bolsonaro, no Rio, e Élcio havia postado no Facebookuma foto ao lado do atual mandatário. Na foto, o rosto de Bolsonaro está cortado.
Os dois militares estavam detidos em uma prisão federal em Mossoró, Rio Grande do Norte. Foi a segunda vez que os dois são transferidos de prisão. Eles tinham sido presos inicialmente no Rio de Janeiro. Ambos respondem, ainda, pela posse de 117 fuzis incompletos apreendidos na casa de um amigo de Lessa.
A ex-vereadora Marielle Franco foi morta a tiros em março do ano no centro do Rio. Há suspeita de que o homicídio esteja ligado ao crime organizado.
A então parlamentar foi perseguida por cerca de quatro quilômetros e os crimonosos escolheram um lugar sem câmeras para efetuar o disparos.
Marielle era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a truculência policial contra moradores de favelas.
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