Temores dominicais para quem vê nosso país sob o perigo da recessão e de uma crise política sem fim

O que será do nosso Brasil? Perguntas, Perguntas, Perguntas. Respostas boas, na verdade, ninguém tem. Pobres de nós!

Sérgio Pires
Publicada em 24 de abril de 2023 às 08:48
Temores dominicais para quem vê nosso país sob o perigo da recessão e de uma crise política sem fim

Caminhamos para um precipício sem fundo? Desde os últimos anos, quando mudou o equilíbrio de forças entre os poderes e o STF passou a administrar o país, legislando, julgando e punindo (geralmente para apenas um lado da moeda), nosso Brasil começou a sentir que havia algo de muito perigoso no ar. Passamos por uma eleição agressiva que, mais que tudo, serviu para solidificar a divisão nacional ao meio. Depois do resultado das urnas, um lado começou a tremer. O outro, uma metade um pouco maior, tinha esperança de que tudo melhoraria. Não foram necessários mais do que 100 dias para que, também entre os que acreditaram que os velhos e bons tempos, na visão deles, voltariam, começassem a ver que, se há algo de novo no front, isso pode ser muito pior do que se poderia sonhar. Nada de amor, mas vingança. Nada de picanha, mas abóbora. Nada de avanços econômicos, mas retrocesso. Nada de controle de gastos, mas um aparato inacreditável, para cooptar apoio$ de “amigo$”, cujo$ único$ intere$$e$ todo$ $abem exatamente quai$ $ão. O risco de recessão, pelo temor do empresariado em investir, por faltar rumo à nossa economia; o fantasma da volta do desemprego rondando; uma crise política sem fim; a guerra ideológica, tudo isso traz medo e insegurança aos brasileiros. Tem mais: os escândalos se sucedendo, como o que envolveu os vídeos do 8 de Janeiro, somando-se a decisões judiciais, vindas não só do Supremo, mas também de outras instâncias do Judiciário, com ao menos suspeita de serem atos fora do real contexto Constitucional, mas interpretados ao bel prazer de quem julga, transformando nossa última instância de socorro, em alguns casos, numa perigosíssima insegurança jurídica. Todas estas são questões que nosso Brasil não vivera, desde a plena democracia. Não somos guiados pela Constituição de 1988? Porque, ao que parece, não tem mais valor seu texto original. Dependendo do que está em debate, ela vale ou ela não vale. Há dezenas de sinais disso, mas o último, a negativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de abrir uma CPMI, mesmo que cumpridas todas as exigências constitucionais e do regimento interno, é o sintoma mais claro de uma espécie de deboche e pisoteio sobre nossa lei maior. E sob o silêncio do nosso governo e das nossas instituições, que têm o dever de exigir o cumprimento do que está escrito na Carta Magna.

Estamos correndo grandes riscos. Não sabemos qual o rumo que tomaremos e quais as consequências da guerra política que estamos vivendo. Teremos recessão? Teremos inflação, com a têm os argentinos? Nosso agronegócio, transformado em vilão, enquanto os invasores do MST são tratados como heróis, pode regredir? O STF vai, enfim, dar tratamento igualitário, como deve dar a boa Justiça, a todos os que são suspeitos de crimes ou continuará com decisões contestadas, como têm ocorrido? O que será do nosso Brasil? Perguntas, Perguntas, Perguntas. Respostas boas, na verdade, ninguém tem. Pobres de nós!

REUNIÃO PÚBLICA RESUME O DESESPERO DE CENTENAS DE FAMÍLIAS QUE PODEM PERDER TUDO

Choro, tristeza, desespero! É assim que sofrem centenas de famílias que vivem, algumas há décadas, em áreas transformadas, do dia para a noite, sem se observar critérios técnicos e nem se falar em indenizações, em reservas ambientais. Este o resumo do que disse o deputado estadual Alex Redano, em reunião pública para discutir o tema, ocorrida nesta semana, no parlamento rondoniense. Participaram do evento, ainda os deputados Delegado Lucas, Pedro Fernandes, Cirone Deiró  e Delegado Camargo, além do o procurador do Estado, Mateus Carvalho; o secretário do Patrimônio e Regulação Fundiária, Davi Machado; o secretário adjunto da Agricultura (Seagri), Janderson Dalazen; o representante do Incra, Antônio Eler; o secretário adjunto da Sedam, Gilmar Oliveira de Souza. Também estiveram na ALE os prefeitos de Buritis, Ronaldi Oliveira; de Alto Paraíso, João Pavan e o de Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro. Os depoimentos sobre a situação das famílias, toda a insegurança que as cerca; os riscos de perdas do que conseguiram amealhar, com muito trabalho, por vezes durante toda uma vida produtiva, tem sido temas abordados durante todos os encontros dos parlamentares com moradores das áreas atingidas pelos decretos.

RIO PARDO É UMA CIDADE, COM ESTRUTURA DE GOVERNO, BANCOS, ESCOLAS E MUITA GENTE QUE MORA HÁ ATÉ 30 ANOS

A criação das onze áreas de reserva, segundo os parlamentares, foi feita com várias irregularidades, que estão está sendo motivo de investigação de uma CPI. A Comissão já teve duas reuniões e, em breve, começará a ouvir autoridades e testemunhas, e quanto aguarda uma série de documentos que requisitou, para análise do assunto. No encontro desta semana, na reunião pública, Redano exemplificou , como exemplo, a situação dos produtores que vivem em Rio Pardo, uma das áreas atingidas pelos decretos: “Rio Pardo é praticamente uma cidade. Tem estrutura de governo, bancos, escolas, posto de saúde. Tem gente lá há décadas. O que precisamos “é fazer a regularização fundiária dessas terras, quando o homem do campo aumenta a sua renda e, isso reflete diretamente na economia do Estado”, argumentou o parlamentar. Para ele, “há pessoas que estão há 20 ou 30 anos na área e com títulos de propriedade.  De uma hora para outra, suas terras se tornaram reservas ambientais. Isso tem tirado o sono das famílias, colocado em risco a confiança dos moradores daquelas regiões, é lamentável saber que famílias choram e estão desesperadas temendo a retirada dessas terras”. Redano diz que as áreas transformadas em reservas, representam três vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

LAERTE GOMES RECEBE MISSÕES DE KASSAB: FORTALECER O PSD NO ESTADO E APROXIMAR O PARTIDO DE MARCOS ROCHA

Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Laerte Gomes se reuniu, nesta semana, com o presidente nacional do seu partido, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab, hoje secretário do governo de Tarcísio de Freitas. Num encontro no Palácio Bandeirantes, em São Paulo, que Laerte chamou de “muito positivo”, a pauta incluiu não só a organização do partido no Estado, com Laerte à frente como, ainda, a busca de uma aproximação cada vez maior com o governo Marcos Rocha, em Rondônia. A missão dada ao parlamentar rondoniense, o mais votado entre todos os candidatos ao parlamento estadual na eleição do ano passado, foi dada como carta branca, para que ele busque atrair mais e mais lideranças para o PSD, principalmente de olhos voltados às eleições municipais de 2024. A busca de nomes quentes para a disputa das Prefeituras e das Câmaras de Vereadores, é vital para o crescimento da sigla no Estado. Laerte também destacou como muito importante, a preocupação de Kassab para que o partido que ele comanda em nível nacional, esteja próximo a Marcos Rocha e seu governo, inclusive pela ótima relação que o governante rondoniense tem com o hoje chefe de Kassab, o governador paulista Tarcísio de Freitas. Ao retornar ao Estado, Laerte Gomes já começou sua batalha para cumprir as missões que recebeu.  

GOVERNO PAGA BALSA E TRAVESSIA EM ALTO PARAÍSO SERÁ GRÁTIS, ATÉ A ENTREGA DA NOVA   PONTE DE 10 MILHÕES DE REAIS

Foi, enfim, uma decisão que beneficiará moradores de toda a região de Alto Paraíso. Ali, desde que a ponte sobre o rio Jamary foi levada pelas águas, a balsa que passou a fazer a travessia cobrava preços que os usuários consideravam exagerados. Houve uma série de pedidos e pressão sobre as autoridades, para que ao menos controlassem os valores cobrados, mas que o ideal seria que a transposição de um lado ao outro do rio, fosse feita gratuitamente. Parlamentares que representam a região na Assembleia foram pressionados a encontrarem uma solução, assim como o governo do Estado. Nesta sexta-feira, a notícia que todos esperavam. O governador Marcos Rocha anunciou que, a partir de agora, o Estado vai bancar os custos da balsa, tornando a travessia gratuita.   Os serviços de travessia estão funcionando na Rodovia-459, no trecho entre o município de Alto Paraíso e a BR-364, sendo necessários enquanto a obra da nova ponte que está sendo construída pelo Governo do Estado seja concluída. A nova ponte de concreto será de mão dupla, com 130 metros de extensão e 8,80 metros de largura. O valor orçado da obra é de cerca de 10 milhões de reais. As obras da ponte sobre o rio Jamari estão avançadas, com toda a infraestrutura segura sendo montada, pilares, travessas, seguindo para o aterro das cabeceiras e moldagem das vigas. Não há ainda data para a entrega da obra.

ESPAÇO ALTERNATIVO GANHA 700 LÂMPADAS A LED E CRIA ESTRUTURA QUE DIFICULTA FURTO DE FIOS E PONTOS DE ILUMINAÇÃO

Os gastos chegaram a 755 mil reais, dos quais 550 mil, liberados pela Secretaria de Obras do Estado, a Seosp. Tudo isso foi gasto com lâmpadas LED, que transformaram completamente a iluminação de um dos pontos mais icônicos da Capital rondoniense, o Espaço Alternativo. Vítima de ladrões durante vários anos, que mal se colocavam lâmpadas e fiação e, no dia seguinte, elas sumiam. Agora, a fiação subterrânea e mais segurança na instalação de mais de 700 lâmpadas de LED. No local, a Emdur fez o cabeamento do canteiro central com concretagem, para evitar furtos e instalou luminárias de LED de 150 watts, além da realizar a substituição de postes danificados. Na lateral direita (sentido aeroporto) foi implantada uma rede de baixa tensão, braço de luminárias de 4 metros e luminárias LED de 70 watts. “A Prefeitura e o Governo do Estado uniram esforços para proporcionar à população um local mais seguro e iluminado. Por isso, precisamos assumir um papel de fiscalizadores. Qualquer morador que presenciar furto de energia e fiação no Espaço Alternativo, deve denunciar pelo 190”, alerta o presidente da Emdur, Gustavo Beltrame. O local é um dos mais frequentados na Capital rondoniense. Faltam ainda detalhes importantes para a obra, como, por exemplo, uma ampla área de estacionamento, já projetada pela Seops, mas até agora não executada.

DEPOIS DE 109 DIAS, MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES DECIDE ACABAR COM SIGILO SOBRE VÍDEOS DO 8 DE JANEIRO

Bem mais de três meses depois dos eventos do 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, que decretou mais de 1.400 prisões de “golpistas”, chegou agora à conclusão que deve também pedir a quebra do sigilo sobre as imagens das invasões, que o governo Lula tinha proibido de divulgar. A decisão do mais poderoso membro do STF, se deu apenas depois do escândalo da divulgação de um vídeo, pela CNN, do agora ex-ministro, o general Gonçalves Dias, ser mostrado no Palácio na hora do ataque e ainda, aparentemente, facilitando as ações do grupo. Mesmo com esta e outras medidas, agora exigindo urgência para informações ao STF, Moraes continua mantendo a prisão do então secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, que estava nos Estados Unidos, quando os ataques aconteceram, mas, ao menos até o sábado, dava tratamento diferenciado a Gonçalves Dias. Mesmo com os flagrantes que todo o país assistiu, Moraes não mandou prendê-lo. Com a decisão sobre os vídeos, caso sejam divulgados (o próprio ministro pode agora decretar sigilo sobre  eles, já que estarão sob guarda do Supremo) toda a ação poderá ter muitas novas nuances, incluindo cenas divulgadas nas redes sociais e na Rede Record,  mostrando que vidros do Planalto foram quebrados de dentro para fora, antes do grupo invasor ter chegado ao prédio. Quem mais estava no local, além do general ex do GSI e subordinados seus, na hora do início do quebra-quebra? Depois de 109 dias, enfim, o STF e seu ministro mais famoso, decidiram que era hora de conhecer todas as imagens. Espera-se que, com elas, comece a ser conhecida toda a verdade.

PROGRAMA SOLDADO CIDADÃO DA ENERGISA FORMA 31 MULHERES, NUMA TURMA DE 90 ALUNOS

Mais um sucesso em iniciativas da Energisa. Outra turma foi teve sua formatura no programa Soldado Cidadão, uma parceria da Energisa, Senai, Exército e Força Aérea Brasileira, capacitando gratuitamente ex-militares para atuarem como eletricistas de redes de distribuição no Estado. O programa forma novos profissionais e proporciona qualificação para o ingresso no mercado de trabalho ao término do Serviço Militar. Em sua sétima edição, o curso teve carga horária de 396 horas e formou 90 pessoas com uma grande novidade: a formatura de uma turma de 31 mulheres, o que reforça o compromisso da empresa com a pluralidade e equidade de gênero. “Eu trabalhava no setor administrativo e sempre quis atuar no operacional. Não pensei duas vezes quando soube do curso e agora acabo de ser contratada pela Energisa”, comemorou a formanda Sara Martins. Para o presidente da Energisa Rondônia, André Theobald, é preciso quebrar o paradigma de que o setor energético é voltado apenas para homens e promover cada vez mais a presença feminina. “As mulheres mostram sua força e a capacidade que elas têm de exercerem qualquer profissão que desejarem”, declara. Também participaram do evento o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, o general da 17º Brigada de Infantaria de Selva, Flávio Mathias, e o subcomandante da FAB, Leonardo Passos.

PERGUNTINHA

O que você achou da declaração do presidente Lula sobre pessoas com problemas mentais no Brasil, ao falar sobre ataques a escolas: "Temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso, pode uma hora acontecer uma desgraça"?

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