Tesouro direto: quanto rende e qual a indicação?

Em primeiro lugar, é importante destacar que a taxa de juros básica da economia, a Selic, influencia diretamente o rendimento dos títulos públicos

Da redação
Publicada em 23 de junho de 2023 às 08:13
Tesouro direto: quanto rende e qual a indicação?

Foto Divulgação Nord Search / Tesouro direto

O Tesouro Direto é um programa do governo brasileiro que oferece a oportunidade de investir em títulos públicos de forma acessível e segura. No entanto, muitas pessoas têm dúvidas sobre quanto esses títulos realmente rendem e qual seria a melhor opção de investimento. Neste texto, vamos esclarecer essas questões e ajudá-lo a escolher o título ideal para você.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a taxa de juros básica da economia, a Selic, influencia diretamente o rendimento dos títulos públicos. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano. No entanto, é preciso ter em mente que existem diferentes tipos de títulos públicos, cada um com sua própria taxa de rendimento.

Por exemplo, os títulos prefixados têm uma taxa de juros definida no momento da compra. Para ilustrar, vamos considerar um título prefixado com vencimento em 2026, que paga uma taxa de 11,83% ao ano. Após três anos de investimento nesse título, o investidor resgataria um valor bruto de R$ 67.489,13. No entanto, é importante considerar que sobre esse valor incidem impostos e taxas.

O imposto de renda é um aspecto relevante a ser considerado ao investir no Tesouro Direto. O valor do imposto varia de acordo com o prazo do investimento, sendo mais alto para resgates feitos em um período inferior a 180 dias. No exemplo mencionado acima, o investidor teria que pagar R$ 2.623,37 de imposto de renda.

Além disso, há a taxa de custódia da B3, que é a bolsa de valores brasileira. Essa taxa é de 0,25% ao ano sobre o valor investido e é cobrada semestralmente. Para o mesmo exemplo, o investidor teria que descontar R$ 311,66 referentes a essa taxa.

Portanto, o valor líquido que o investidor receberia ao final de três anos nesse título prefixado seria de aproximadamente R$ 64.514,16. É importante ressaltar que esse valor é apenas uma simulação e está sujeito a variações, pois os títulos públicos sofrem oscilações diárias devido à marcação a mercado, ou seja, são influenciados pelas expectativas de mercado.

Que Tesouro Direto escolher?

A escolha do título ideal do Tesouro Direto depende do perfil de cada investidor. Existem outros tipos de títulos além dos prefixados, como os pós-fixados, que são atrelados à taxa Selic, e os títulos indexados à inflação, que oferecem proteção contra a perda do poder de compra.

O Tesouro Direto oferece diversas opções de títulos públicos que se encaixam nos diferentes perfis de investidores. 

  • Tesouro Prefixado (LTN): Os títulos prefixados são aqueles em que a taxa de rendimento é determinada no momento da compra;

  • Tesouro IPCA+ (NTN-B): Os títulos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, são uma opção interessante para proteger o investimento da desvalorização causada pela inflação;

           Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Essa é uma variante do Tesouro IPCA+, em que os juros são pagos semestralmente ao investidor.

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