Trabalhadores do Bradesco em Rondônia protestam contra demissões e fechamento de postos de trabalho

E esta postura do banco afeta não apenas a paciência do cliente, mas principalmente a saúde do bancário

Fonte: Assessoria/SEEB/RO - Publicada em 12 de agosto de 2025 às 14:46

Trabalhadores do Bradesco em Rondônia protestam contra demissões e fechamento de postos de trabalho

Os funcionários do Bradesco em Rondônia participaram, na manhã desta terça-feira (12/8), do Dia Nacional de Luta contra a onda de demissões e fechamento de postos de trabalho que o banco vem promovendo em todo o país, mesmo obtendo Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Só nos últimos 12 meses o Bradesco reduziu 2.564 postos de trabalho no Brasil.

Por isso as agências do Bradesco em Porto Velho, e dos municípios de Cacoal e Ji-Paraná tiveram o atendimento retardado em uma hora (das 9 às 10 horas), com o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia, através de faixas e panfletos, esclarecendo aos clientes, usuários e população em geral o cenário desesperador por que passam os funcionários do banco todos os dias.

Um exemplo disso foi a agência de Ouro Preto do Oeste, a 330 quilômetros da capital, que foi interditada no dia 5/8 exatamente por falta de funcionários, já que apenas cinco funcionários trabalhavam na unidade atendendo a demanda de clientes e usuários do município e também de Vale do Paraíso, Teixeirópolis, Mirante da Serra e Nova União, que tiveram seus Postos de Atendimento Avançado (PAA do banco) fechados pelo banco.

E esta postura do banco afeta não apenas a paciência do cliente, mas principalmente a saúde do bancário. Atualmente são centenas de bancários afastados com problemas psicológicos em virtude da enorme pressão a que são submetidos, todos os dias, para entregar metas absurdas ao mesmo tempo em que precisam atender centenas de pessoas.

“Esses protestos, que acontecem simultaneamente em todos os estados, foram motivados não apenas pela onda crescente de fechamento de postos de trabalho, mas principalmente porque o Bradesco está demitindo os trabalhadores que já estão adoecidos ou afastados pelo INSS. E esta clara falta de respeito não é apenas com os bancários, mas também com os clientes e pessoas que precisam do banco, como os aposentados, que muitas vezes precisam percorrer longas distâncias para receber seus benefícios previdenciários exatamente porque o banco fechou o único Posto de Atendimento que essas pessoas tinham em seus municípios”, enfatiza Ivone Colombo, presidenta do SEEB-RO.

Ela menciona ainda que o Bradesco, em vez de demitir, deveria realocar os funcionários para estas agências que se encontram com demanda excessiva causada pelo fechamento dos PAA’s. “O banco deixa desamparada a população destes municípios e demite os funcionários que poderiam ser realocados nessas agências superlotadas, o que comprova a sua postura de total desprezo com o ser humano, tudo pelo lucro a qualquer custo”, acrescentou Ivone.

Trabalhadores do Bradesco em Rondônia protestam contra demissões e fechamento de postos de trabalho

E esta postura do banco afeta não apenas a paciência do cliente, mas principalmente a saúde do bancário

Assessoria/SEEB/RO
Publicada em 12 de agosto de 2025 às 14:46
Trabalhadores do Bradesco em Rondônia protestam contra demissões e fechamento de postos de trabalho

Os funcionários do Bradesco em Rondônia participaram, na manhã desta terça-feira (12/8), do Dia Nacional de Luta contra a onda de demissões e fechamento de postos de trabalho que o banco vem promovendo em todo o país, mesmo obtendo Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Só nos últimos 12 meses o Bradesco reduziu 2.564 postos de trabalho no Brasil.

Por isso as agências do Bradesco em Porto Velho, e dos municípios de Cacoal e Ji-Paraná tiveram o atendimento retardado em uma hora (das 9 às 10 horas), com o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia, através de faixas e panfletos, esclarecendo aos clientes, usuários e população em geral o cenário desesperador por que passam os funcionários do banco todos os dias.

Um exemplo disso foi a agência de Ouro Preto do Oeste, a 330 quilômetros da capital, que foi interditada no dia 5/8 exatamente por falta de funcionários, já que apenas cinco funcionários trabalhavam na unidade atendendo a demanda de clientes e usuários do município e também de Vale do Paraíso, Teixeirópolis, Mirante da Serra e Nova União, que tiveram seus Postos de Atendimento Avançado (PAA do banco) fechados pelo banco.

E esta postura do banco afeta não apenas a paciência do cliente, mas principalmente a saúde do bancário. Atualmente são centenas de bancários afastados com problemas psicológicos em virtude da enorme pressão a que são submetidos, todos os dias, para entregar metas absurdas ao mesmo tempo em que precisam atender centenas de pessoas.

“Esses protestos, que acontecem simultaneamente em todos os estados, foram motivados não apenas pela onda crescente de fechamento de postos de trabalho, mas principalmente porque o Bradesco está demitindo os trabalhadores que já estão adoecidos ou afastados pelo INSS. E esta clara falta de respeito não é apenas com os bancários, mas também com os clientes e pessoas que precisam do banco, como os aposentados, que muitas vezes precisam percorrer longas distâncias para receber seus benefícios previdenciários exatamente porque o banco fechou o único Posto de Atendimento que essas pessoas tinham em seus municípios”, enfatiza Ivone Colombo, presidenta do SEEB-RO.

Ela menciona ainda que o Bradesco, em vez de demitir, deveria realocar os funcionários para estas agências que se encontram com demanda excessiva causada pelo fechamento dos PAA’s. “O banco deixa desamparada a população destes municípios e demite os funcionários que poderiam ser realocados nessas agências superlotadas, o que comprova a sua postura de total desprezo com o ser humano, tudo pelo lucro a qualquer custo”, acrescentou Ivone.

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