Transição da Gestão: Reunião traça diretrizes para o Plano de Gestão do novo biênio no TJRO
Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia, que assume a presidência a partir de janeiro, pede empenho e comprometimento de gestores(as) para cumprir metas
O acompanhamento das ações definidas no Plano de Gestão do Poder Judiciário terá periodicidade trimestral, segundo definiu o desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, que assume a Presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia a partir de janeiro de 2022. “Vamos reavaliar os resultados e, se necessário, reestabelecer prioridades, dentro das limitações orçamentárias e das regulamentações fixadas por órgãos como CNJ e TCE”, enfatizou durante sua fala na reunião da equipe de transição, na sexta-feira, 25 de novembro, justamente para discutir as diretrizes para a gestão do próximo biênio na administração da instituição.
Argumentou que o Plano de Gestão deve ser de conhecimento de todos(as), para que se saiba quais iniciativas estão planejadas, quais estão sendo executadas e quais foram concluídas. Os balanços deverão ser divulgados a fim de propiciar um acompanhamento de servidores(as) e magistrados(as) e também como prestação de contas do que está sendo feito à população.
O desembargador Diniz Grangeia pediu empenho da equipe de gestores(as) para a execução do plano que terá direções muito claras como o foco em projetos institucionais, no atendimento jurisdicional e no interesse da administração pública.
Outro ponto a ser institucionalizado será o teletrabalho, experiência vivida na pandemia que se mostrou bastante produtiva, porém carece de uma definição regulatória. Marcos Alaor alertou, por exemplo, para o perigo da exaustão provocada por essa modalidade de trabalho, daí a preocupação com a saúde mental advinda de sua adoção.
O juiz secretário-geral, Rinaldo Forti, que coordenará a tarefa de elaboração do plano em conjunto com o Gabinete de Governança, defendeu pragmatismo na construção do plano, que inicialmente será elaborado para 12 meses, com ações estruturais e, sobretudo, factíveis. “Nossos olhos têm de estar na atividade institucional”, reforçou.
Ele ainda destacou outro aspecto: o investimento na inteligência artificial, caminho irreversível para o Judiciário. A elaboração também contará com a contribuição dos comitês institucionais, com a possibilidade de cada um propor uma iniciativa a ser realizada, a qual será avaliada.
O alinhamento entre Presidência e Corregedoria foi considerado fator determinante para o sucesso tanto da elaboração quanto do cumprimento do plano. Para isso, a equipe de transição já vem dialogando com o corregedor eleito, desembargador José Antonio Robles, para se obter êxito neste intento.
Governança
Durante a reunião também foi feita uma apresentação sobre as premissas para a construção do plano, feita pelo coordenador Felipe Pinheiro, com apoio da Secretária do Gabinete de Governança do TJRO, Rosimeire Moreira.
Os requisitos técnicos, nos quais serão pautadas as decisões, considerando aspectos como qualidade, segurança, transparência, confiabilidade e integralidade do Plano de Gestão, devem ser elaborados de forma científica, com base em dados, informações, metas e indicadores.
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