Tribunal de Justiça promove, na sexta, reflexão sobre o dia da mulher
“Perspectivas de enfrentamento à desigualdade de gênero” é o tema da palestra, que acontece no Fórum Geral César Montenegro
Um momento de reflexão, conversa e debate sobre as “Perspectivas de enfrentamento à desigualdade de gênero” marca a programação do mês da mulher, no Tribunal de Justiça de Rondônia. No dia 6 de março, sexta-feira, às 9h, no auditório do Fórum Geral César Montenegro, será realizada palestra com convidadas especiais - a premiada juíza Jaqueline Machado, do TJ de Mato Grosso do Sul e a historiadora Nilza Menezes, chefe do Centro de Documentação Histórica do TJRO, também membro da comissão de mulheres do TJRO.
O coordenador da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência do TJRO, juiz auxiliar Álvaro Kalix Ferro, participará da mesa representando o presidente do TJRO, desembargador Paulo Kiyochi Mori, que reconhece a importância desta data para lembrar e difundir o que já é assegurado por lei. “Precisamos, como instituição, criar condições para avançar nas conquistas por uma sociedade mais justa e igualitária”, reforçou o presidente.
Componentes do grupo de trabalho para incentivo à participação institucional feminina do TJRO também integrarão o debate e aproveitam para recolher, de servidoras e magistradas, sugestões de ações para serem trabalhadas institucionalmente. “Já temos prevista a realização de rodas de conversas ao longo do ano. As sugestões amplificam o trabalho e abrem o canal de comunicação sobre a temática”, completou Mariângela Onofre, psicóloga e também membro da comissão.
Jaqueline Machado
Natural de Passo Fundo-RS, Jacqueline Machado ingressou na magistratura, em MS, em março de 2001. Passou pelas comarcas de Rio Negro, Camapuã, Nova Andradina e Campo Grande, onde passou à titularidade da Vara de Medidas Protetivas e atualmente responde pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Mato Grosso do Sul.
Em novembro de 2018, a juíza Jacqueline Machado recebeu o prêmio de Direitos Humanos 2018, na categoria Mulher, no Ministério de Direitos Humanos, em Brasília. Dentre as diversas ações idealizadas pela magistrada destaca-se o programa Mãos EmPENHAdas Contra a Violência, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, e já replicado em diversas cidades como São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Londrina-PR, Santarém-PA e Teresina-PI.
O programa começou quando a juíza do Mato Grosso do Sul percebeu que as mulheres falavam espontaneamente da violência sofrida durante tratamentos em salões de beleza. Assim, o Mãos EmPENHAdas Contra a Violência visa capacitar profissionais da área de beleza para orientar as clientes sobre seus direitos previstos em lei.
Nilza Menezes
Doutora e mestra em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo - Umesp e Especialista em História do Brasil pela PUC/MG. Especialista em Ciências da Religião pela UMESP. Graduada em História pela Universidade Federal de Rondônia. Chefe do Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. Possui experiência na área de pesquisa, bem como na organização, catalogação e tratamento de documentos de acervo. É membro pesquisador do grupo Mandrágora/NETMAL de Gênero e Religião do Programa de Pós-Graduação da Universidade Metodista de São Paulo.
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