Um panorama do que passou e as projeções para 2021
A pandemia trouxe novos fatos e situações que exigiram muita gestão e jogo de cintura de todos os envolvidos na gestão condominial
No ano de 2020, que deu seus últimos suspiros, síndicos e condomínios tiveram que enfrentar desafios nunca vistos e sequer previstos em convenções ou regulamentos internos. A pandemia trouxe novos fatos e situações que exigiram muita gestão e jogo de cintura de todos os envolvidos na gestão condominial.
Para ajudá-los, as administradoras também tiveram que dinamizar seus trabalhos e inovar na prestação dos serviços.
“Foi preciso muita compreensão e colaboração para vencer o desconhecido. O segmento enfrentou mudanças, onde rever ações e projeções foram inevitáveis. Encaramos tudo com muita responsabilidade e transparência”, avalia Gabriel Tomasete, diretor da Valorize Administradora de Condomínios, que possui diversos clientes em Porto Velho/RO.
Tomasete, que é advogado, comenta que as premissas básicas do Código Civil no que se refere ao dever de preservar o sossego, salubridade, segurança e bons costumes nos condomínios nunca estiveram tão evidentes como na pandemia.
“A segurança, por exemplo, ganhou um sentido mais amplo, ultrapassando o âmbito físico e patrimonial. A segurança da própria saúde tem sido a grande prioridade. Para isso, atuamos fortemente na orientação de síndicos e condôminos com informativos e comunicados, emissão de pareceres, realização de assembleias online, atendimento telepresencial, incentivo ao uso de aplicativo, entre outras ações”, ressalta Gabriel.
Decreto governamental
Neste trabalho de assessoria, Gabriel destaca a gestão realizada junto ao Governo de Rondônia sobre a flexibilização do uso de áreas de lazer e uso comum nos condomínios. “Solicitamos ao secretário-chefe da Casa Civil essa flexibilização com base em outros segmentos que tinham suas atividades liberadas, tais como shopping center e clubes recreativos. Foi uma questão de justiça e bom senso”, lembra.
Após solicitação da Valorize, o Estado editou o Decreto n. 25.605, de 3 de dezembro de 2020, o qual prevê o uso de 50% da capacidade de áreas comuns de condomínios e residenciais, desde que não impliquem em aglomerações.
Tomasete alerta aos gestores condominiais que a flexibilização do uso das áreas comuns não significa um afrouxamento das medidas necessárias para evitar o contágio pelo novo coronavírus. “Esses espaços devem ser utilizados com muita responsabilidade e, mesmo diante da recomendação de uso de até 50% da capacidade dessas áreas, temos orientado os nossos clientes a realizar o agendamento das mesmas, para que sejam usadas somente por uma família por vez e sem descuidar do uso de máscara e higienização das mãos e dos ambientes ”, ressalta.
O que esperar de 2021
O diretor da Valorize estima que os reflexos da pandemia continuarão fortes nos condomínios no ano que se inicia. Um parâmetro está no número diário de novos casos e mortes pela Covid-19. O país registrou na quarta-feira (30), 1.194 mortes e 55,6 mil novos casos, segundo o boletim do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) do último dia 30.
“Mesmo com os planos do governo de iniciar a vacinação da população em fevereiro, tudo leva a crer que o isolamento social ainda se fará necessário por boa parte de 2021. Dessa forma, os gestores condominiais devem ter muita responsabilidade e planejamento para conduzirem os condomínios em um ano que continuará sendo de muitas dificuldades”, afirma.
Com as pessoas passando mais tempo em suas casas e a maior movimentação nos condomínios, seja de moradores como de prestadores de serviços, a boa coordenação e gerenciamento das atividades da vida condominial são imprescindíveis.
“Os condomínios precisam agora desmobilizar o que era emergencial e adotar um plano concreto. Esse é o papel dos gestores de condomínios”, conclui Tomasete.
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