Um poder desprezível
Não sem motivo, a Câmara dos Deputados tornou-se um poder desprezível, com as pouquíssimas exceções
A Câmara dos Deputados, de tempos a este, por grande número do que tem assento lá, só tem dado motivos para receber críticas. Nos últimos dias, a Nação toda tem testemunhado ações que só envergonham o eleitor, irritam o contribuinte, amesquinham aquele poder e colocam a população brasileira em desvantagem perante suas iguais.
Chega a causar asco as marchas e contramarchas envolvendo a tramitação do arcabouço fiscal, manifestado na conduta condenável de parlamentares que fazem mau uso do mandato que lhes outorgamos. A evidente distribuição de sinecuras, segundo interesses clientelistas, apenas revela o desprezo que muitos políticos devotam ao eleitor. Some-se a isso o envolvimento de muitos deles em sucessivos trens da alegria, mostrando o equivoco de parte expressiva do eleitorado, ao mandar para a Câmara dos Deputados e para o Senado da República certo tipo de gente.
Achávamos que os exemplos de hoje tivessem ficado no passado, e que os reclamos por ética na politica houvessem incorporado à ordem do dia do Parlamento, levando-o a mudar de rota, ao contrário, a maioria insiste em fazer ouvido de mercador à voz popular, condicionando sua decisão a concessão de privilégios que em nada se coadunam com as legítimas aspirações da maioria do povo brasileiro. Bastar acompanhar os encontros cada vez mais frequentes do presidente Lula com o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, após a sequência de derrotas impostas pelo plenário da Casa ao Palácio do Planalto. Não sem motivo, a Câmara dos Deputados tornou-se um poder desprezível, com as pouquíssimas exceções.
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Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que já tinha se colocado contra a discussão do tema pelo STF, o assunto é complexo, transversal e qualquer mudança na legislação deve ser liderada pelo Legislativo
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