UNIR é condenada a reparar dano moral causado por professor bolsonarista
Ao estipular o valor da reparação o juiz considerou o descaso da universidade e o caráter pedagógico.
O dano moral que prevê indenização de 10 mil reais a ser paga pela Universidade Federal de Rondônia em sentença do juiz Lucilio Linhares Perdigão de Morais, da 4ª Vara Federal, foi causado pelo professor Fabrício Moraes de Almeida.
Inicialmente ele foi denunciado junto à universidade pelo professor Walace Soares de Oliveira, com quem trabalhou no Núcleo de Tecnologia que engloba os cursos de Ciência da Computação, Engenharia Civil e Engenharia Elétrica.
Consta na petição inicial do autor, que como chefe, Fabrício o teria submetido a “situações degradantes”.
“Na data de 21/10/2016, quando chegou ao seu local de trabalho, o professor Fabrício havia instalado por sua própria conta, um cadeado na sala 201-2C, sendo que fora tentado contato via WhatsApp, apesar de visualizado, o professor Fabrício nada respondeu”.
Sem poder entrar em seu local de trabalho nos três dias subsequentes, Walace pediu ajuda à direção do Núcleo e foi acomodado em outra sala para exercer suas funções.
A denúncia formal no Núcleo foi feita em seguida, mas o Processo Administrativo acabou arquivado ensejando ação judicial e posterior condenação à universidade que segundo o juiz, praticou “indubitável” negligência com o servidor, “ciente das reiteradas condutas constrangedoras tidas pelo docente em questão”.
Ao estipular o valor da reparação o juiz considerou o descaso da universidade e o caráter pedagógico.
A defesa do autor elencou 10 (dez) processos disciplinares contra o professor Fabrício e condenações a ele impostas, para provar que suas condutas corriqueiras prejudicam o ambiente acadêmico.
“Tal situação, à evidência, é incompatível com a segurança e o ambiente de trabalho saudável que se espera de uma universidade federal”.
CONFIRA A DECISÃO DA JUSTIÇA FEDERAL SOBRE O CASO WALACE
Fica cada vez mais robusto o histórico de danos morais do professor Fabrício.
O site Rondônia Dinâmica “veiculou matéria relatando a condenação de um trio de professores que articularam falsas denúncias contra a ex-reitora da UNIR, a professora Maria Berenice Alho da Costa Tourinho. Entre eles, o chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE).”
Eles foram sentenciados a pagar R$ 30 mil em indenização por danos morais
O atual reitor, Ari Miguel Teixeira Ott, também já foi alvo do professor Fabrício.
“Em agosto de 2015, o juiz Guilherme Ribeiro Baldan, do 4º Juizado Especial Cível de Porto Velho, condenou Moraes (autos nº 7005891-46.2014.8.22.0601) a pagar indenização de R$ 8 mil ao reitor.
Nas redes sociais, o professor Fabrício defende abertamente a privatização das universidades públicas e reforça o coro do governo Bolsonaro de que estão tomadas pelo que chama de ‘lacração esquerdista”.
Da atual condenação, cabe recurso.
E perguntas:
- Quais medidas a UNIR vai tomar para restituir o prejuízo?
- Tantas reclamações contra o professor não sustentam medidas mais duras?
- O que será feito para inibir novos incidentes de assédio moral na universidade?
Resta esperar posicionamento firme da UNIR.
Senão, vira balbúrdia.
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Comentários
Para a infelicidade do senhor Pedro Paulo Almodovar, eu não tenho ídolos, nem me furto a fazer críticas ao Presidente Bolsonaro, seus filhos e seus ministros, caso entenda que mereçam, tampouco os defenderei caso tenham cometido ou venham a cometer algum ilícito (não tenho bandido de estimação). Ao contrário, manifestar-me-ei para que sejam condenados e paguem por eventuais práticas ilícitas, como o faço hoje contra aqueles que comprovadamente praticam crimes e cometem injustiças contra o Povo Brasileiro. Mas se o senhor Almodovar é o senhor da noção, a ponto de definir e apontar quem não a tem, então prefiro continuar sem ela.
Não tem cabimento algum, pensar que o texto tenha qualquer interesse em denegrir o nome de nosso Ilustre Presidente. Até porque, os filhos do capitão, a maior parte dos seus ministros e seu guru que se esconde nos USA, diariamente defecam tanta asneira, que qualquer coisa que se diga, não abalará a já rasteiríssima honorabilidade de nosso ocupante do Planalto. ALOSO, DANI, DORINHA, MARCONE, GIAN e ADILSON: Vocês são iguaizinhos a vosso ídolo: sem qualquer noção.
O eleitor não é palhaço, ou idiota para não perceber está matéria tendenciosa.
ATENÇÃO TUDORONDONIA: O leitor merece respeito e não é idiota. Trata-se nitidamente de matéria tendenciosa que, a pretexto de ser informativa (notícia), tenta vincular a conduta ilícita e individual de uma pessoa à figura do Presidente Bolsonaro (forçosamente). TENHAMOS CUIDADO: Uma coisa é a manifestação de opinião do PROFESSOR NAZARENO, que nitidamente emite a sua opinião esquerdista em todos os seus artigos (quem não gosta e sabe que são tendenciosos é só não os ler, como eu faço), outra coisa, completamente diferente, é veicular uma matéria informativa de notícia, com um título chamativo e tendencioso, para manipular a verdade e tentar vincular, forçosamente, a atitude ilícita individual de alguém à outra pessoa que nada tem a ver com o fato. #RESPEITOAOSLEITORES.
E o que Bolsonaro tem a ver com as ideias dele??? noticia absurda de ridicula!!!
É triste, se não, degradante, o título e a postura do jornal quando do título da matéria em que associa o nome de Bolsonaro a atitude isolada. O que falta para o redator(a) entender de idoneidade e isenção de matéria jornalística? O que pretende? Qual o interesse em denegrir a imagem do presidente eleito democraticamente? Quem ganha com estes mentiras e falta de caráter? Quero uma imprensa livre e honesta, que mostre a verdade, tanto de esquerda quanto de direita, não importa. Enquanto isto nossos jornalistas estão cada vez mais desacreditados.
Não se podia esperar outra coisa desse tipo...
Matéria tendenciosa. Ridículo.
Ta! Mas o que tem a ver esse termo "bolsonarista"? afinal, a atitude dele não foi por conta de ideias políticas.
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