Vacina contra a poliomielite tem baixa procura em Porto Velho
Vírus causa a paralisia infantil e a principal ferramenta para evitar a doença é a vacinação
Principal ferramenta contra a paralisia infantil é a vacinação
Com a baixa procura pela imunização contra a poliomielite, a Prefeitura de Porto Velho reforça o apelo aos pais e responsáveis por crianças de 1 ano a menores de 5 anos de idade para que completem o esquema vacinal contra a doença. Para quem completou o esquema vacinal e está na idade de vacinação da campanha, que vai até os 15 anos, pode tomar a vacina de reforço contra a pólio.
A vacina contra a paralisia infantil deve ser feita a partir do 2º mês de vida e até os 5 anos de idade. Pessoas que não tomaram a dose podem fazer a vacinação, mesmo na idade adulta.
No último sábado (20), a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) promoveu o dia o “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. A ação buscou a ampliação da cobertura vacinal com a imunização de crianças de 1 a 5 anos contra o vírus da poliomielite e com a atualização do cartão de vacina para crianças e adolescentes com até 15 anos de idade.
Apesar da ampla oferta na rede, a secretária-adjunta da Semusa, Marilene Penati, reforça a preocupação com a cobertura vacinal do município. “Nos últimos dois anos nós percebemos um decréscimo muito grande, caiu o número de crianças imunizadas com as vacinas de rotina, como hepatites, sarampo, catapora, rubéola e a tríplice viral, que é a gotinha contra a poliomielite, entre outras”, detalhou a gestora e também pediatra.
Doses contra a polio e vacinação de rotina são ofertadas em unidades de saúde
Do dia da mobilização nacional até a última quinta-feira (25) foram aplicadas 5.350 doses de pólio. De acordo com a Divisão de Imunização da Semusa, em Porto Velho cerca de 55 mil crianças estão aptas a receberem a vacina contra o vírus.
O município segue a proposta do Governo Federal focada na formação de uma corrente de pessoas imunizadas a fim de evitar a circulação do vírus da poliomielite no Brasil.
“Quando os pais não cumprem o calendário preconizado, existe um risco de que elas não se imunizem de forma qualitativa, pois vai cair o número de anticorpos essenciais para a formação de defesa na próxima dose. Com essa campanha de multivacinação notamos justamente isso, crianças que não foram imunizadas adequadamente, crianças que tomaram a vacina contra a pólio somente agora e que deveriam ter iniciado há uns dois meses. Então, tem risco e é importante que os pais se atentem para isso”, explicou Marilene.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e multivacinação está sendo realizada simultaneamente em 18 unidades de saúde da capital, das 8h às 17h, e no Porto Velho Shopping, das 14h às 19h. A campanha também acontece nos distritos.
COVID-19
Conforme preconiza o Ministério da Saúde (MS), a campanha também é voltada às pessoas de todas as idades que ainda não foram vacinadas contra a covid-19 ou que ainda não completaram o esquema vacinal com a 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª dose, incluindo as crianças de 3 a 11 anos de idade. Confira a programação aqui.
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