Vereadores e secretários municipais gastam recursos escassos para entregar ofícios a parlamentares em Brasília
Ministério Público deve entrar em ação para verificar os abusos
Muito embora o Congresso Nacional (Câmara e Senado Federal) estejam “fechados”, com restrições a visitantes, por determinação da Mesa Diretora, por causa do alto índice de contaminação em Brasília pela variante Ômicron que provocou o fechamento de unidades de saúde que não podem oferecer mais UTIs, os vereadores de vários municípios do Estado, continuam usando passagens caras e diárias exorbitantes para vir à Brasília, entregar ofícios e fazer pedidos por verbas federais aos parlamentares.
Com o advento das redes sociais, muita coisa pode ser facilitada, desde vídeo conferência gratuita, como envio em PDF de ofícios e requerimentos para qualquer pessoa no mundo. Mas, se não fosse somente a audácia desses edis que gastam recursos escassos de seus municípios pobres, vem a “tira colo” os secretários municipais e assessores para “ajudar” no que chamam de processo relacionado as emendas parlamentares individuais.
Muitos deles, quando não trazem vírus para trocar figurinhas com os vírus circulantes dos corredores do Congresso Nacional, levam daqui alguns para espalhar de volta aos seus municípios. Sem falar que muitos deles só usam máscaras quando estão circulando nos corredores para entrar nos gabinetes.
O Ministério Público precisa intervir e procurar saber o custo desses viagens, sua natureza, objetividade e principalmente qual a utilidade real disso.
Não conheço um prefeito de Rondônia que não reclame da falta de recursos em seus municípios para pagamento de pessoal ou compra de equipamentos para diversas unidades de saúde, educação, segurança e agricultura. Mas, não vejo a falta de recursos para pagamento de diárias, compra de passagens (Rondônia tem a passagem mais cara do Brasil) para seus servidores vir a capital federal às vezes apenas acompanhando seus representantes.
Sem falar, que os parlamentares atendem essas pessoas, constrangidos com medo de pegar Covid-19 e levar para suas famílias. Não há a internalização, nesses sujeitos, da necessidade de esperar passar a crise da contaminação e fazer os seus pedidos, alguns são indecentes.
É preciso que os órgãos fiscalizadores fiquem mais atentos a isso, afinal, o dinheiro dos nossos impostos deve ser aplicado para o bem coletivo e não apenas para alguém que se intitula autoridade e pensa apenas no seu Umbigo.
Eleições 2022: MPF lança calendário digital com principais datas do ano eleitoral
Material traz ainda curiosidades sobre atuação do MP e dicas sobre como cidadão pode ajudar na fiscalização das regras eleitorais
Na abertura do Ano Legislativo, presidente Alex Redano destaca desafios e avanços do Parlamento
Solenidade foi prestigiada pelo governador Marcos Rocha e demais autoridades
Ano legislativo é aberto no plenário da Assembleia com a presença de diversas autoridades
Governador destacou o apoio que o Executivo tem recebido dos deputados estaduais
Comentários
Quanta perda do erário público por parte desses desocupados.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook