Vigilância contra influenza aviária é realizada com ações focadas em aves de subsistência

O trabalho é realizado em 30 propriedades rurais localizadas em regiões do Estado, consideradas atrativas a aves migratórias

Texto: Toni Francis Fotos: Arquivo/Idaron Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 05 de dezembro de 2023 às 14:36
Vigilância contra influenza aviária é realizada com ações focadas em aves de subsistência

Em cada propriedade serão amostradas onze aves, com coleta de 2ml de soro sanguíneo

O Governo do Estado realiza a vigilância e monitoramento contra a influenza aviária em Rondônia, com ações focadas em aves de subsistência, em 31 propriedades rurais, localizadas em regiões que são consideradas de maior risco quanto à ocorrência da doença.

O trabalho, realizado por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), integra as estratégias do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), e ocorre pelas coletas de amostras sorológicas nas áreas de maior risco de ocorrência. O coordenador estadual do PNSA em Rondônia, Fabiano Benitez Vendrame explicou que, “o monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está concentrado nas regiões próximas às rotas de aves migratórias no Brasil, e em regiões com grandes concentração de corpos d’aguá que, portanto, sejam atrativas a tais aves”, explicou.

Segundo Fabiano Benitez, são priorizadas amostragens em propriedades com concentração de corpos d’água, com presença de anseriformes (pato, ganso e marreco) e que não tenham sido amostradas em inquéritos anteriores. Vale lembrar que este monitoramento, ocorre anualmente.

Em cada propriedade serão amostradas onze aves, com coleta de 2ml de soro sanguíneo e suabes de cloaca e traqueia. Caso a propriedade selecionada não possua o total de 11 anseriformes, vão ser colhidas amostras nos anseriformes existentes e complementada a coleta em galinhas na mesma propriedade.

As atividades de vigilância epidemiológica e coleta de amostras serão realizadas até o final do primeiro semestre de 2024, período que coincide com a presença das aves migratórias na América do Sul, portanto, de maior risco de ocorrência da doença.

O levantamento é feito em 14 propriedades de Porto Velho, uma em Ariquemes, uma em Jaru, uma em Machadinho d’Oeste, uma em Ji-Paraná, uma em Cacoal, duas em Espigão do Oeste, uma em Pimenta Bueno, uma em Alta Floresta, uma em Rolim de Moura, uma em Santa Luzia, uma em Alto Alegre dos Parecis, duas em São Miguel e duas em Vilhena.

O coordenador do programa explica ainda que, nos próximos dias, conforme calendário geral, terá início o monitoramento em granjas comerciais, nas quais serão amostradas mais 39 propriedades em todo Estado.

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