Voto facultativo ou nulo
Os eleitores deveriam deixar claro aos políticos que, em 2014, ou votam por opção ou nulo
Há algo de estranho no silêncio dos chamados formadores de opinião quanto à obrigatoriedade do voto no Brasil. Mais grave ainda é quando se fala em reforma política: coloca-se em debate o financiamento de campanha sempre com o intuito de colocar mais gasto para o bolso do cidadão, questiona se o voto deve ser distrital ou não, e nada se diz sobre a liberdade de votar do cidadão.
Outro ponto que não se discute é a diminuição do número de deputados, senadores e, principalmente, de vereadores. Talvez manifestações mais fortes do que as de junho ajudem a trazer à pauta do Congresso Nacional.
Choca, porque se discute o secundário em detrimento do essencial. Num país tido como democrático, não há dúvida quanto ao voto ser seu elemento principal. Entretanto, ele deve ser exercido com liberdade, como deveria ser a prestação do serviço militar. Quem defender o contrário, só pode fazer por interesse pessoal, por omissas ou por má-fé.
Quando os especialistas renomados tratam do assunto, o que é raro, seguem à boiada no argumento de que o povo brasileiro ainda não estaria preparado. No mínimo, uma desfaçatez. Essa justificativa vem sendo utilizada há décadas, sem dizerem o que deve ser feito para preparar os eleitores, sem nada fazerem para que se alcance essa preparação. Se nada for feito, o povo continuará sempre despreparado, pois somente o tempo não qualifica ninguém para coisa alguma.
Como o mais conceituado constitucionalista brasileiro, José Afonso da Silva defende uma tese que envergonharia um calouro da Ciência Jurídica. Grosso modo, numa confusão de conceito, chega a afirmar que o voto no Brasil é livre; obrigatório seria apenas o comparecimento ao local de votação. Tão fora de propósito que dispensa réplica.
Fala-se de reforma política na mesma proporção da mordaça com relação ao voto obrigatório. Nenhum comentarista da Rede Globo, da Rede Record e das demais emissoras diz uma vírgula. Os jornais e revistas não trazem nenhuma matéria, as emissoras de rádio, os atores, os jornalistas, os jogadores e todos os desportistas silenciam; assim como os advogados, os juízes e os promotores, todos emudecem.
Afasta de mim esse "cale-se". Não existe momento mais oportuno para se tirar de vez a obrigatoriedade do voto, uma mácula indelével da nossa democracia. Os eleitores deveriam deixar claro aos políticos que, em 2014, ou votam por opção ou nulo.
Deputado Marcelo Cruz emite nota de pesar pelo falecimento de Safira Borges
Além de sogra do Servidor Nelson Junior, Safira era viúva de Antonio Estolano de Andrade, servidor aposentado da ALE/RO, que havia falecido em 2020.
Deputada Jaqueline Cassol enaltece o café de Rondônia em discurso na Câmara
Na Câmara dos Deputados, Jaqueline Cassol integra a Frente Parlamentar do Café, que tem o objetivo de fortalecer e impulsionar o crescimento do setor em Rondônia e no Brasil
Coronel Chrisóstomo participa de audiência pública em Porto Velho com pescadores afetados pela instalação de hidrelétricas
Colônia de Pescadores de Rondônia Z1 pediu assistência para combaterem impactos de usinas; o parlamentar prometeu apoio para solucionar os problemas
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook