Pitaluga, do PT, é um dos presos na Operação Pau Oco
Pitaluga, antigo integrante do Partido dos Trabalhadores em Rondônia, foi nomeado para o cargo pelo atual governador Daniel Pereira (PSB), seu ex-colega no PT.
A Operação Pau Oco, que desbaratou um esquema de extração ilegal de madeiras, sem qualquer verificação prévia em áreas florestais de jurisdição estadual, prendeu, nesta segunda-feira, o secretário estadual adjunto de Meio Ambiente de Rondônia, Osvaldo Pitaluga.
Segundo a Polícia Civil, que deflagrou a operação, os servidores faziam parte ou chefiavam uma organização criminosa e são suspeitos de lavagem de capitais, crimes contra a administração ambiental e falsidade ideológica.
As ações da organização envolviam lançamentos de informações falsas em documentos e sistemas públicos, bem como tomadas de decisões administrativas que iam contra a legislação.
Pitaluga, antigo integrante do Partido dos Trabalhadores em Rondônia, foi nomeado para o cargo pelo atual governador Daniel Pereira (PSB), seu ex-colega no PT.
O advogado de Pitaluga, Ernandes Segismundo, diz que seu cliente é inocente.
A OPERAÇÃO
A Operação Pau Oco foi deflagrada nas primeiras horas desta segunda-feira para o cumprimento de medidas cautelares de prisão, busca e apreensão e afastamento de servidores públicos do Poder Executivo do estado. A operação, sob responsabilidade da Delegacia de Repressão às Ações Criminosa Organizadas de Cacoal – DRACO/Interior, contou também com apoio do GAECO/MP/RO
A operação “Pau Oco” é a primeira etapa de uma investigação que apura o envolvimento de servidores públicos comissionados lotados na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) em diversos delitos, tais como integrar ou chefiar organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de capitais e crimes contra a administração ambiental.
Foram cumpridos 6 mandados de prisão temporária, 10 de afastamento da função pública e 15 de busca e apreensão. Equipes cumpriram busca em prédios do CPA, onde se localiza a SEDAM. As ordens judiciais foram emitidas por desembargador do Tribunal de Justiça de Rondônia.
As ações da organização criminosa dizem respeito à tomada de decisões administrativas em desacordo com a legislação, inserção de dados falsos em sistemas informatizados e lançamento de informações ideologicamente falsas em sistemas e documentos públicos.
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