2 de abril - Dia Nacional da Conscientização do Autismo
O objetivo é promover conhecimento e reflexão sobre o tema para ampliar as informações sobre as necessidades e os direitos das pessoas autistas, bem como a redução de preconceitos

No dia 2 de abril é celebrado o Dia Nacional da Conscientização do Autismo. A data foi estabelecida no Brasil pela Lei 13.652/2018, seguindo a Organização das Nações Unidas (ONU), que criou em 2007, nesta data, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O objetivo é promover conhecimento e reflexão sobre o tema para ampliar as informações sobre as necessidades e os direitos das pessoas autistas, bem como a redução de preconceitos.
A exemplo do analista processual em psicologia do Tribunal de Justiça de Rondônia, Leandro Missiatto, que foi diagnosticado tardiamente com autismo, por meio de uma consulta com a psiquiatra da Divisão de Saúde do TJRO, apesar de apresentar sinais desde a infância, notados principalmente pela sua mãe. “Eu tinha altas habilidades, um desempenho acadêmico que chamava atenção, mas ao mesmo tempo eu enfrentava dificuldades com coisas simples do dia a dia. Por exemplo, eu resolvia problemas complexos na escola, mas tarefas simples como me organizar, arrumar meu material escolar e até mesmo as interações com minha família eram um grande desafio pra mim. Particularidades que muitas vezes passavam despercebidas para os outros, mas minha mãe sempre notou e buscava atender o que eu precisava”, conta o psicólogo.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por prejuízos na comunicação, socialização e padrões restritos e repetitivos de comportamentos e interesses. O termo “espectro” é utilizado em razão da diversidade de tipos e níveis que as pessoas apresentam. Cada indivíduo autista tem seu próprio conjunto de particularidades, tornando-se único dentro do espectro.
De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é que no mundo haja 70 milhões de pessoas com TEA, sendo 2 milhões no Brasil. Com tanta gente diversa, o dia 2 de abril é uma importante oportunidade de aproximação, acolhida e de disseminar informações sobre a temática em prol da inclusão. “O preconceito existe, infelizmente, e é uma barreira que muitos de nós enfrentam diariamente. O preconceito gera exclusão e a exclusão impede que as pessoas alcancem o seu melhor, o seu potencial. Acredito que contra o preconceito, o amor é o melhor remédio. Ele pode cuidar do nosso coração e nos ajudar a ter empatia e respeito”, conclui Leandro.
Saiba mais
O TEA é diagnosticado por uma equipe multidisciplinar e não é reconhecido como doença pela ciência. Contudo a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a considera como doença somente para gozo dos direitos.
O Instituto Inclusão Brasil reafirma a importância do diagnóstico, mesmo na fase adulta, pois além de garantir os direitos legais, incluindo acessibilidade e acomodações necessárias para sua melhor funcionalidade e desempenho, também ajuda a pessoa autista a desenvolver uma melhor compreensão de si mesmo e buscar os devidos tratamentos com especialistas.
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