80,6% dos servidores do Banco Central são homens

Essa diferença é mais acentuada no Departamento de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais (Demap), com 94,2% de servidores homens

Fonte: bcb.gov.br/ Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Publicada em 08 de janeiro de 2025 às 15:00

O Banco Central encerrou 2003 com 4.659 servidores ativos, sendo que, desse total, 80,6% são homens e 19,4% são mulheres. Essa diferença é mais acentuada no Departamento de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais (Demap), com 94,2% de servidores homens. Existe apenas um, entre os 23 departamentos na instituição, que apresenta um cenário diferente no seu quadro de pessoal. A Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin) apresenta 41,7% de seu quadro composto por mulheres, o maior percentual do Banco. Coincidência ou não, a Gerin também é a unidade mais jovem, com uma média etária de 35 anos e 10 meses.

A unidade "mais idosa" é a Gerência-Técnica do Proagro (GTPRO). A média de idade de seus servidores é de 49 anos e 11 meses. E por falar em idade, Rodrigo Gonzalez, 22 anos, analista no Desup/Disup, é o servidor mais jovem do BC. A pouca idade de Rodrigo contrasta, por exemplo, com a idade de Neciel de Amorim, 62 anos, analista na Secre, que é um dos servidores mais idosos do BC. Para ele, o convívio entre servidores de idades diferentes é muito importante. "Eu posso passar aos mais jovens um pouco da minha vivência e da minha experiência de vida e, nesse contato, conheço novas idéias e novas aspirações", afirma Neciel, que caminha quase 4km, três vezes por semana, para vir ao trabalho.

Um dado interessante sobre os servidores é que aproximadamente 20% deles nasceram no Rio de Janeiro, estado brasileiro com maior representação no BC. Em segundo lugar, empatados, estão São Paulo e Minas Gerais, com 18% cada um. E, apesar de a sede do BC ser em Brasília, os servidores nascidos no Distrito Federal somam pouco mais de 3%. Já Tocantins e Rondônia são os estados brasileiros de menor representação, com apenas um servidor cada.

Paulo Roberto Santana, analista no Demap, é um dos que abandonaram seu estado de origem em busca de emprego. Ele nasceu no Rio de Janeiro e se mudou para Brasília após passar no concurso do BC. "A estrutura do Banco e a possibilidade de progredir na organização são grandes atrativos para quem está buscando um emprego público", declara o carioca.

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