A eleição e o saneamento básico
Um verdadeiro desastre urbano, onde as demandas sociais são sempre crescentes, e onde o poder público quando chega, geralmente chega sempre atrasado
Em tempos de eleições, temas como saúde, educação e segurança pública, tornam-se o combustível principal que alimenta os discursos de candidatos aos mais diferentes cargos da República. E, em Rondônia, não poderia ser diferente. Apesar de ser um serviço essencial à saúde da população, porém, o saneamento básico não parece compor o mosaico das preocupações dos candidatos ao governo do Estado, uma vez que ninguém fala sobre a matéria.
Quando olhamos para os quatro cantos do Brasil e, principalmente, para o nosso próprio quintal, vemos que a situação é de verdadeira calamidade pública. São milhões de irmãos que não têm esgotamento sanitário nem acesso a água tratada e encanada. Em algumas regiões do Brasil, a ausência de saneamento básico responde por quase setenta cento das internações hospitalares e pelo vergonhoso índice de mortalidade infantil.
Em Porto Velho, a atual administração até que se tem esforçado para minimizar o problema – que é grave, mas não tem sido tarefa fácil. A cidade cresce absurdamente e de maneira desorganizada. Aqui e acolá aparece um bairro, onde vivem centenas e centenas de pessoas em condições degradantes. Um verdadeiro desastre urbano, onde as demandas sociais são sempre crescentes, e onde o poder público quando chega, geralmente chega sempre atrasado.
Alguns prefeitos não gostam de investir em saneamento básico. E o motivo é muito simples: as obras de saneamento, quase sempre enterradas, sem nenhuma suntuosidade, não ficam expostas, e não se prestam a inaugurações pomposas, com discursos recheados de frases feitas, uma característica do político de balcão. Por isso mesmo é que são relegadas a um plano secundário, deixadas de lado, enquanto for possível usar o povo como massa de manobra à satisfação de interesses puramente eleitoreiros.
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