A importância do setor para o desenvolvimento de Rondônia

Segundo Thomé, apesar do grande volume de exportação, a infraestrutura logística do estado tem sido um dos grandes gargalos dos industriais rondonienses

Fonte: Fiero Rondônia - Publicada em 24 de maio de 2024 às 11:36

A importância do setor para o desenvolvimento de Rondônia

Comemorado neste sábado, 25, o Dia da Indústria destaca a importância de um dos setores que mais impulsiona a economia e contribui para o desenvolvimento do país. Segundo Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), a indústria está em todos os segmentos da sociedade, ela é essencial para o crescimento de um estado e responsável por gerar emprego e riquezas, melhorar o ambiente de negócios e promover a competitividade das empresas. “Dia 25 de maio é um dia para se comemorar o desempenho da indústria no nosso estado, que tem crescido a passos largos acompanhando o desenvolvimento econômico de Rondônia. Já totalizamos cerca de 5500 empresas indústrias e mais de 55 mil empregos formais”, contou Thomé.
 
De acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor representa 25,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em 2022, empregou 11,2 milhões de trabalhadores formais, o que corresponde a 21,2% do emprego formal total da economia brasileira. Os salários pagos pelas indústrias foram superiores à média nacional, e essa diferença é maior para trabalhadores com maior grau de instrução. A cada um real produzido pela indústria, são gerados R$ 2,43 para a economia brasileira como um todo. 
 
Em Rondônia, o PIB industrial corresponde a aproximadamente R$ 8 bilhões. Em 2023, o setor exportou US$144 milhões de dólares, tendo a FIERO como principal representante da indústria rondoniense na defesa de promoção de políticas públicas e privadas voltadas para o desenvolvimento do setor e buscando fomentar uma indústria cada vez mais forte, competitiva e sustentável.  
 
Segundo Thomé, apesar do grande volume de exportação, a infraestrutura logística do estado tem sido um dos grandes gargalos dos industriais rondonienses. “É evidente que as dificuldades que enfrentamos com infraestrutura tem prejudicado o nosso setor. A duplicação da BR-364 é algo urgente, assim como o projeto de concessão do rio Madeira, isso tem sido uma das nossas principais lutas pela Federação, não só para garantir a navegabilidade ininterrupta, mas igualmente garantir a segurança à navegação do ponto de vista do deslocamento dos comboios e também no combate à pirataria que cresce vertiginosamente na região amazônica”, pontuou Thomé. 
 
Indústria Sustentável 
 
Em um cenário global cada vez mais condicionado às mudanças climáticas, o setor industrial brasileiro adota princípios da sustentabilidade, como ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente. O plano da Nova Indústria Brasil, lançado em janeiro deste ano pelo Governo Federal, tem 36% do seu conteúdo voltado para a sustentabilidade. 
 
Desenvolvimento sustentável e indústria verde têm sido as pautas e as lutas do presidente da FIERO, que desde 2020 tem gerenciado projetos que buscam o desenvolvimento sustentável da região amazônica por meio de negócios sustentáveis. 
 
Segundo o presidente, é da natureza da indústria ser sustentável, haja vista o uso racional de insumos e do processo produtivo para que tenha competitividade. Ao investir em tecnologias limpas, reduzir as emissões de carbono e adotar processos de produção mais eficientes, a indústria não só contribui para a proteção do meio ambiente, mas também impulsiona a sua própria eficiência e competitividade. A nova indústria brasileira é parte decisiva para o desenvolvimento sustentável do país. 
 
“As questões climáticas não afetam só a indústria, mas a vida de todos nós, as ações para combater as mudanças climáticas devem ser imediatas, não só do ponto de vista governamental, mas empresarial e populacional. Precisamos mudar nosso comportamento, buscar novas formas de produzir e consumir para de fato estabelecermos uma relação mais harmônica com o ambiente e assim reduzir os efeitos das mudanças climáticas”, afirmou Thomé.

A importância do setor para o desenvolvimento de Rondônia

Segundo Thomé, apesar do grande volume de exportação, a infraestrutura logística do estado tem sido um dos grandes gargalos dos industriais rondonienses

Fiero Rondônia
Publicada em 24 de maio de 2024 às 11:36
A importância do setor para o desenvolvimento de Rondônia

Comemorado neste sábado, 25, o Dia da Indústria destaca a importância de um dos setores que mais impulsiona a economia e contribui para o desenvolvimento do país. Segundo Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), a indústria está em todos os segmentos da sociedade, ela é essencial para o crescimento de um estado e responsável por gerar emprego e riquezas, melhorar o ambiente de negócios e promover a competitividade das empresas. “Dia 25 de maio é um dia para se comemorar o desempenho da indústria no nosso estado, que tem crescido a passos largos acompanhando o desenvolvimento econômico de Rondônia. Já totalizamos cerca de 5500 empresas indústrias e mais de 55 mil empregos formais”, contou Thomé.
 
De acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor representa 25,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em 2022, empregou 11,2 milhões de trabalhadores formais, o que corresponde a 21,2% do emprego formal total da economia brasileira. Os salários pagos pelas indústrias foram superiores à média nacional, e essa diferença é maior para trabalhadores com maior grau de instrução. A cada um real produzido pela indústria, são gerados R$ 2,43 para a economia brasileira como um todo. 
 
Em Rondônia, o PIB industrial corresponde a aproximadamente R$ 8 bilhões. Em 2023, o setor exportou US$144 milhões de dólares, tendo a FIERO como principal representante da indústria rondoniense na defesa de promoção de políticas públicas e privadas voltadas para o desenvolvimento do setor e buscando fomentar uma indústria cada vez mais forte, competitiva e sustentável.  
 
Segundo Thomé, apesar do grande volume de exportação, a infraestrutura logística do estado tem sido um dos grandes gargalos dos industriais rondonienses. “É evidente que as dificuldades que enfrentamos com infraestrutura tem prejudicado o nosso setor. A duplicação da BR-364 é algo urgente, assim como o projeto de concessão do rio Madeira, isso tem sido uma das nossas principais lutas pela Federação, não só para garantir a navegabilidade ininterrupta, mas igualmente garantir a segurança à navegação do ponto de vista do deslocamento dos comboios e também no combate à pirataria que cresce vertiginosamente na região amazônica”, pontuou Thomé. 
 
Indústria Sustentável 
 
Em um cenário global cada vez mais condicionado às mudanças climáticas, o setor industrial brasileiro adota princípios da sustentabilidade, como ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente. O plano da Nova Indústria Brasil, lançado em janeiro deste ano pelo Governo Federal, tem 36% do seu conteúdo voltado para a sustentabilidade. 
 
Desenvolvimento sustentável e indústria verde têm sido as pautas e as lutas do presidente da FIERO, que desde 2020 tem gerenciado projetos que buscam o desenvolvimento sustentável da região amazônica por meio de negócios sustentáveis. 
 
Segundo o presidente, é da natureza da indústria ser sustentável, haja vista o uso racional de insumos e do processo produtivo para que tenha competitividade. Ao investir em tecnologias limpas, reduzir as emissões de carbono e adotar processos de produção mais eficientes, a indústria não só contribui para a proteção do meio ambiente, mas também impulsiona a sua própria eficiência e competitividade. A nova indústria brasileira é parte decisiva para o desenvolvimento sustentável do país. 
 
“As questões climáticas não afetam só a indústria, mas a vida de todos nós, as ações para combater as mudanças climáticas devem ser imediatas, não só do ponto de vista governamental, mas empresarial e populacional. Precisamos mudar nosso comportamento, buscar novas formas de produzir e consumir para de fato estabelecermos uma relação mais harmônica com o ambiente e assim reduzir os efeitos das mudanças climáticas”, afirmou Thomé.

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