A lumpen burguesia segue com o genocida
Todos esses empresários pertencem ao que podemos chamar de lumpen burguesia, os que não tem nenhum vínculo com o Brasil, menos ainda com seu povo
Uma reunião no Jardim Europa, no centro mais rico de São Paulo, se reuniu com Bolsonaro, no mesmo momento em que se dão quase 4 mil mortos diários pela criminosa postura do governo, para consagrar seu apoio ao genocida. O tema central, segundo os relatos da mídia, foi a necessidade de maior ação do governo diante da matança que a Covid-19 provoca entre os brasileiros.
O genocida teria dito que faz tudo o que pode, que o governo age na medida do possível, e se comprometeu a fazer um pouco mais. E tudo ficou por isso. Um personagem da reunião filtrou para um meio de imprensa, acredite se quiser e lhe convier, que o genocida teria sido “ovacionado”.
Como quer que tenha sido, os empresários presentes reiteraram seu apoio ao genocida. Estavam presentes na casa de Washington Cinel, da empresa de segurança Cocil, os empresários Rubens Ometto, da Cosan, Claudio Lottemberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, André Esteves, do BTG Pactual, Alberto Saraiva, do Habib’s, João Camargo, do grupo Alpha, Luiz Carlos Trabucco Cappi, do Bradesco, David Safra, do Banco Safra, Flavio Rocha, da Riachuelo e Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
Como ninguém pode acreditar nas palavras do genocida, de que ele e seu governo estão fazendo tudo o que podem diante da pandemia, é preciso descobrir as razões verdadeiras do apoio de setores do empresariado ao genocida. Todos esses empresários pertencem ao que podemos chamar de lumpen burguesia, os que não tem nenhum vínculo com o Brasil, menos ainda com seu povo. Os que não tem nenhum compromisso com a democracia, nem com a defesa da vida da população brasileira, que sofre com a fome e o vírus.
São empresários cuja pátria é o seu capital, em função da qual vivem, de costas para o país, para o seu povo, para os sofrimentos dos brasileiros. Se reuniram com o genocida em pleno auge das mortes pela pandemia, supostamente para pressionar por mais providências do governo. Mas sabem, em sã consciência, que o genocida não faz nada, que não quer fazer nada, que está contra a vacinação, contra as máscaras e o álcool gel, que ele promove aglomerações e sua estratégia genocida promove o sofrimento e as desgraças do povo.
Mas promoveram a reunião numa mansão digna das suas fortunas, só empresário selecionado, podres de ricos, alguns deles pilhados publicamente em atitudes coniventes com o genocida – como os da Riachuelo e do Habib’s, entre outros. Mas os une a fortuna e o desespero de que o Lula volte a presidir o Brasil. Seu medo não é da pandemia descontrolada, das mortes e dos sofrimentos das pessoas. É o medo do Lula e dos riscos que, segundo eles, suas fortunas e seus privilégios estariam correndo.
Seu temor não está vinculado aos temores do país e dos brasileiros. Que não temem o governo do Lula, porque o viveram, se beneficiaram dos direitos que conquistaram e preferem que ele volte a ser presidente do Brasil.
Essa lumpen burguesia vive na esfera da especulação financeira e não no mundo trabalho. Estão de olho na taxa de juros e não na taxa de desemprego. Se preocupam com a livre circulação de capital e não com a fome e a miséria.
É lógico que estejam com o genocida e se desesperem com a possibilidade de ele não seguir no governo. Aqueles que se perguntam quem pode ainda estar com esse governo genocida, agora tem a resposta, com nomes, sobrenomes e empresas. São a lumpen burguesia – embora haja muita outra gente que também ainda esteja.
A lumpen burguesia segue com o genocida. Não importa quantos morram diariamente, de fome e de falta de oxigênio, na fila do auxílio e na fila dos hospitais. São empresários cuja pátria é sua fortuna seu dinheiro, seu capital.
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Comentários
esse lumpen capitalista tem suas raízes nos mesmos que construíram suas riqueza no comércio lucrativo do tráfico negreiro são os mesmos que seguem o mandamento capitalista que a questão social é caso de polícia; são os mesmos empresários que com a fiesp financiou a ditadura militar e a operaçao oban;
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