A maior perda de Bolsonaro até hoje, os smartphones
Ao que parece, Bolsonaro se preocupou em não deixar vestígios que o comprometessem nas questões mais emblemáticas, mas não se atentou a tudo
Jair Bolsonaro utilizando o celular (Foto: Reprodução/Twitter)
A busca e apreensão determinada pelo ministro Alexandre de Morais na casa de Bolsonaro pode ir muito além da constatação do crime de fraude no cartão de vacinação de Covid do ex-presidente. Todo o conteúdo apreendido no celular do ex-presidente na Operação Venire, da Polícia Federal, pode servir de prova em outros inquéritos, como o que investiga o envolvimento de Bolsonaro na intentona de 8 de janeiro, ou mesmo no que trata das "joias das arábias", presenteadas pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman, que faria inveja ao Ali Baba e seus 40 ladrões. É o chamado encontro fortuito de provas.
Ao que parece, Bolsonaro se preocupou em não deixar vestígios que o comprometessem nas questões mais emblemáticas, mas não se atentou a tudo.
A PF chegou às informações sobre a fraude nos registros de vacinação, através de investigações de outros casos, atirou no que viu e acertou no que não viu.
Essa ação de hoje me fez lembrar do filme “Este Crime Chamado Justiça”, que conta a história de um magistrado e um poderoso industrial corrupto que consegue se livrar dos crimes que comete por destruir provas. Acusado do homicídio de sua amante, o empresário acaba sendo condenado por todas as evidências que o incriminam. A única prova de sua inocência é desprezada e destruída pelo próprio magistrado.
Alexandre de Morais vem fechando o cerco àquele que disse certa vez que não mais acataria uma ordem do Ministro. As evidências dos muitos crimes de Bolsonaro estão por toda parte, será através do devido processo legal, aquela garantia constitucional negada ao Presidente Lula, que virá à tona a prova cabal de toda a miríade de ilícitos cometidos por Bolsonaro e seu entorno.
Florestan Fernandes Júnior é jornalista, escritor e Diretor de Redação do Brasil 247
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