A população clama pela implantação de UTI’s Neonatal, afirma Juiz de Cacoal
Como magistrado, posso atestar a expressiva demanda por leitos de UTI e a impossibilidade de atendimento a todos os pedidos de forma imediata, não obstante a louvável e reconhecida expansão neste sentido, já referenciada.
Mario José Milani e Silva Juiz de Direito da 4º Vara Cível de Cacoal.
O direito à vida, bem como à saúde, aqui abrangidos todos os mecanismos destinados à sua efetivação, podem ser considerados os mais sagrados para a realização de uma sociedade democrática, igualitária e justa.
Normalmente, são os mais pobres, os desfavorecidos e os excluídos do sistema produtivo que sofrem, amarguram e até morrem pela desatenção ou ineficiência estatal. Muitas vezes, a população é obrigada a sentir dor, ter perdas, aguardar por intermináveis dias para um atendimento, em razão de equivocadas eleições de prioridades.
É fato irrebatível que, com as instalações e funcionamento das Unidades de Terapia Intensivas no Hospital Regional e no Heuro, a população do interior do estado, que corresponde a quase ¾ das pessoas de Rondônia, teve assegurada a possibilidade de cirurgias mais complexas e suporte indispensável para o pós-operatório ou para eventuais intercorrências.
Como magistrado, posso atestar a expressiva demanda por leitos de UTI e a impossibilidade de atendimento a todos os pedidos de forma imediata, não obstante a louvável e reconhecida expansão neste sentido, já referenciada.
Fato que se mostra cada dia mais inaceitável é a não implantação e funcionamento da UTI Neonatal no Hospital Regional de Cacoal, o que obriga mães e nascituros, muitas vezes em estado grave, a transitarem por mais de 500 km em rodovias esburacadas, com o intuito de buscar a salvação.
A discussão sobre a instalação da UTI Neonatal no Hospital Regional de Cacoal já é antiga, mas fica apenas na retórica. É preciso que autoridades, empresários, políticos e representantes da sociedade, não só de Cacoal, mas de toda região – Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Alta Floresta do Oeste, São Miguel do Guaporé e demais – clamem a uma só voz pela implantação da UTI Neonatal, que beneficiaria toda a população, mas principalmente os pobres, os esquecidos.
Não se pode aceitar o argumento de falta de recursos, pois a saúde e a vida são muito mais importantes que verbas para carnaval, exposições agropecuárias, times de futebol, diárias e passagens para participação de eventos, doações para associações, propaganda governamentais.
Assim sendo, mostra-se indispensável a mobilização de todos para a obtenção desta importante conquista que irá concretizar melhoria significativa ao sistema de saúde e incorporar garantias adicionais a nossa população.
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