A saúde, a gestão e os milhões de reais desviados pela corrupção
Enquanto minguam os recursos para dotar o sistema de saúde de uma feição mais humanizada, avolumam-se os escândalos envolvendo esse sensível e importante setor da administração pública
Durante o pico da covid-19, o governo federal destinou bilhões de reais aos estados para o enfretamento da pandemia, mas nem todos os gestores teriam aplicado corretamente os recursos públicos. Logo pipocaram denúncias envolvendo o mau uso do erário, levando o Senado a instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o caso.
A CPI investigou tudo, menos, é claro, aqueles que realmente deveriam ter sido investigados, deixando, portanto, de cumprir a função para a qual foi criada, preferindo mirar sua artilharia na direção do Palácio do Planalto, apesar da insistência do senador Marcos Rogério para que os nove governadores fossem convocados, mas o representante de Rondônia foi atropelado pela turma do deixar estar, para ver como vai ficar, e por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que barrou a convocação. Não sem motivo a CPI logo ganhou o jocoso e sugestivo apelido de “CPI do Circo.
Quem achava que tudo acabaria em pizza, porém, caiu do cavalo. A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte resolveu mergulhar de cabeça no pântano e o que se descobriu até agora é capaz de fazer o diabo se benzer. Um vídeo, divulgado pelo senador rondoniense Marcos Rogério, revela que a podridão correu solta. Segundo ele, milhões de reais teriam sido usados em compras superfaturas e, o que é pior, na aquisição de materiais que jamais foram entregues. Enquanto minguam os recursos para dotar o sistema de saúde de uma feição mais humanizada, avolumam-se os escândalos envolvendo esse sensível e importante setor da administração pública.
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