Abertura da IV Mostra Cultural do Judiciário destaca talentos entre servidores e magistrados

A abertura do evento foi realizada na Casa de Cultura Ivan Marrocos, com um sarau.

Assessoria de Comunicação Institucional Com informações da Emeron
Publicada em 14 de novembro de 2019 às 16:53
Abertura da IV Mostra Cultural do Judiciário destaca talentos entre servidores e magistrados

Na noite da última terça-feira (12), o Poder Judiciário de Rondônia deu início à IV Mostra Cultural do Judiciário, que visa promover a integração e a valorização dos serventuários por meio das linguagens artísticas, além de oportunizar a aproximação entre a comunidade e a instituição. A abertura do evento foi realizada na Casa de Cultura Ivan Marrocos, com um sarau.

A abertura contou com a presença do Secretário-Geral do PJRO e presidente da Comissão Organizadora da Mostra, Juiz Sérgio William Domingues Teixeira, que representou a presidência do poder; o Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; o vice-diretor da Emeron, Juiz Guilherme Ribeiro Baldan; a juíza Ana Valéria Queiroz Ziparro, representando os participantes; e a Secretária de Gestão de Pessoas, Jeiele Eline Castro. Nos discursos, o destaque principal foi a inovação do Poder Judiciário em utilizar a arte enquanto ferramenta para a promoção de um ambiente de trabalho mais leve e uma relação mais humanizada entre a instituição e seus colaboradores.

Sérgio William parabenizou a todos os participantes e agradeceu a disponibilidade dos servidores em abraçar a iniciativa da instituição. Ele ressaltou ainda, que a arte é uma poderosa ferramenta para tornar a vida melhor, diante das dificuldades enfrentadas no dia a dia. Em sua fala, o Corregedor Geral destacou que o servidor do judiciário é um artista nato e que a Mostra Cultural põe luz sobre a sensibilidade e a criatividade que fazem do judiciário rondoniense um dos melhores tribunais do país. Representando os participantes, a juíza Ana Valéria Ziparro pontuou a necessidade de os gestores apoiarem seus colaboradores para o desenvolvimento de atividades artísticas e multidisciplinares além do trabalho diário.

Encerrada a cerimônia, foi iniciado um sarau com performances e apresentações feitas pelos presentes, de forma livre. A primeira delas, que prendeu a atenção do público, foi o monólogo teatral “Poema de um suicida”, apresentado pelo estagiário da 2ª Vara Cível da Comarca de Ji-Paraná, Weliton do Nascimento Alexandre. Em seguida, a Banda Agravo de Instrumento, formada por servidores do judiciário, dividiu o palco com servidores de diversas comarcas que declamaram poemas, cantaram e tocaram canções.

Na Galeria Afonso Ligório, na Casa da Cultura Ivan Marrocos, o público admirava fotografia e poemas, produzidos por magistrados e servidores de todo o Estado, e que podem ser visitados gratuitamente até o dia 1º de dezembro. A visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h. Jeiele Castro destacou que a ideia de promover uma exposição pública com os trabalhos de fotografia e poema dos servidores e magistrados expande os objetivos da Mostra Cultural dentro do judiciário, funcionando também como um estímulo à cultura local. “É uma excelente ideia, uma ideia inovadora e que além de uma homenagem do Tribunal para os seus servidores, com certeza vai fomentar a cultura, ao apresentar as fotos e poemas de nossos colaboradores para a comunidade”.

Eliane Rudey, de Ariquemes, e Elzivã Félix, de Ji-Paraná, são duas dos quinze autores de poemas expostos na Casa de Cultura. As servidores não se conheciam, até que na terceira edição da Mostra Cultural, em 2017, passaram a apreciar o trabalho artístico uma da outra, o que foi o primeiro passo pra uma amizade que surgiu por meio da arte. Para elas, a oportunidade de participar de uma exposição coletiva oferece a sensação de valorização pessoal e profissional. “Eu amo poesia e eu acredito que poder mostrar esse trabalho e as pessoas poderem ver, é como se tivessem vendo a minha alma, meu sentimento. Eu acho muito legal e a gente se sente valorizado sim, pois no nosso dia a dia do trabalho, as pessoas não conseguem ver quem a gente é. Então, essa é uma oportunidade para as pessoas verem que a gente não é só aquele serzinho atrás de um computador”, afirma Elzivã.

Para Eliane, além da valorização, a mostra também estimula a continuidade do lado artístico de cada um. Ela conta que, a partir de sua participação da edição anterior, iniciou dois blogs onde disponibiliza suas produções. Em dois anos, foram mais de 150 poemas escritos. “É muito enriquecedor e a arte, por si, é um caminho que também leva a sonhos. Você passa a ter uma criatividade melhor se vc aprecia a arte e se atreve a fazer arte, então ela proporciona isso na vida da gente”. As duas sonham com voos mais altos. “Eu acredito que é estimulante para nós, talvez, o Tribunal lançar um livro com as nossas poesias, com as fotografias, o livro da Mostra Cultural e também estimular a gente a escrever os nossos livros e sonhar, como ela disse, e sonhar mais alto e continuar, não parar por aqui”, concluem.

A Mostra Cultural do Judiciário continua nos dias 13 e 14 de novembro, no Teatro Guaporé com dois espetáculos musicais apresentados em duas sessões diárias, sendo a primeira às 18h e a segunda às 20h, em ambos os dias. O evento também é gratuito e aberto à comunidade. A organização solicita, a quem puder, que em troca do ingresso leve itens de higiene pessoal e de limpeza, que serão posteriormente doados à Casa Família Rosetta, instituição que cuida de crianças e adolescentes com debilidades neurológicas. Os ingressos deverão ser retirados na bilheteria do teatro, uma hora antes da sessão desejada.

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